"A política de esquerda somente pode triunfar
quando se transforma em mobilização popular, principal alicerce de
qualquer mudança efetiva", analisa o jornalista, diretor do portal Opera
Mundi, em seu blog parceiro do 247; Breno Altman discorre sobre as
ações do partido grego Syriza, em meio à crise no país, e destaca que
"somente há mudanças se houver conflito (...). Se a regra central for
evitar enfrentamentos, normalmente impera o retrocesso e a capitulação";
"As forças progressistas, quando seguem esta senda conciliatória sem
base objetiva, geralmente são tragadas pela paralisia, sofrendo todos os
males do enfraquecimento político, incluindo a desmoralização perante
eleitores e apoiadores", afirma.
247 – O
jornalista Breno Altman, diretor do Opera Mundi, discorre sobre as ações
do partido Syriza em meio à crise da Grécia e pergunta o que o país
europeu pode ensinar ao Brasil, em um momento em que o governo
brasileiro é criticado por praticar um ajuste fiscal que prejudica os
direitos dos trabalhadores.
"Estratégias de mudanças sem conflito são eficazes apenas em períodos
de bonança, quando a interseção entre transformação e paz se amplia
porque o Estado tem mais recursos para investir na melhoria da vida dos
pobres sem afetar a fortuna e os interesses dos ricos. Nas épocas de
escassez, esta zona de conforto desaparece", diz ele.
"As forças progressistas, quando seguem esta senda conciliatória sem
base objetiva, geralmente são tragadas pela paralisia, sofrendo todos os
males do enfraquecimento político, incluindo a desmoralização perante
eleitores e apoiadores", observa Breno Altman, acrescentando que "o
resultado prático, nestas circunstâncias, é deixar o terreno fértil para
a ofensiva das forças mais reacionárias".
Segundo ele, "a política de esquerda somente pode triunfar quando se
transforma em mobilização popular, principal alicerce de qualquer
mudança efetiva".
Leia aqui a íntegra do artigo.
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