Brasil comemora nesta quarta-feira 8 o aniversário do salário mínimo, que chega aos 75 anos com o maior poder de compra das últimas três décadas; nos últimos 11 anos, durante os governos Lula e Dilma, a remuneração aumentou 76%; na avaliação da cientista política, historiadora e professora da Fundação Getúlio Vargas Dulce Pandolf, ele pode ser considerado fator fundamental para a redução da desigualdade no País; com valor fixado em R$ 788, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas; "É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos", avaliou o ministro do Trabalho, Manoel Dias; "Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data", acrescentou.
Agência Brasil - Ao completar 75 anos de vigência no Brasil, o
salário mínimo registra o maior poder de compra e pode ser considerado
fator fundamental para a redução da desigualdade no país. A avaliação é
da cientista política, historiadora e professora da Fundação Getúlio
Vargas Dulce Pandolfi.
Ela lembrou que o salário mínimo foi criado pela Lei nº 185 de janeiro de 1936 e surgiu como um direito social em meio à chamada Era Vargas. A partir daí, começou a ser implementada uma legislação focada no trabalhador, que resultou na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943.
"Nos últimos anos, o país registrou grandes avanços. Na realidade, quando se fala que a desigualdade social diminuiu, a razão principal é ter um salário mínimo com poder de compra maior. O valor real dele aumentou muito. Claro que ainda temos uma quantia baixa, mas este é o período com seu maior poder de compra", avaliou.
Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos indicam que cerca de 46,7 milhões de brasileiros – entre empregados domésticos, trabalhadores rurais e beneficiários de programas sociais – têm como remuneração básica o salário mínimo.
O aumento real do mínimo, nos últimos 11 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foi 76,5%. Com o valor fixado em R$ 788, a partir de 1º de janeiro deste ano, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas.
"É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos", avaliou o ministro Manoel Dias, por meio de nota. "Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data", concluiu.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, avaliou o salário mínimo como um extraordinário ganho para garantir renda básica aos trabalhadores e aposentados. "É um reconhecimento do trabalho e a preservação, portanto, de uma qualidade de vida básica", disse.
Em um cenário de crise mundial, deflagrada em 2008, a política de valorização do salário mínimo no Brasil da última década obteve reconhecimento internacional. Segundo o último relatório da Organização Mundial do Trabalho (OIT), entre 2000 e 2011, o Brasil saltou de 14º para 4º lugar no ranking dos países que mais valorizaram o salário mínimo. Em 2000, a remuneração era de U$ 80,5 dólares. Já em 2011, o salário mínimo atingiu U$ 324,9, um aumento de mais de 300% em relação ao início da década.
Ela lembrou que o salário mínimo foi criado pela Lei nº 185 de janeiro de 1936 e surgiu como um direito social em meio à chamada Era Vargas. A partir daí, começou a ser implementada uma legislação focada no trabalhador, que resultou na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943.
"Nos últimos anos, o país registrou grandes avanços. Na realidade, quando se fala que a desigualdade social diminuiu, a razão principal é ter um salário mínimo com poder de compra maior. O valor real dele aumentou muito. Claro que ainda temos uma quantia baixa, mas este é o período com seu maior poder de compra", avaliou.
Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos indicam que cerca de 46,7 milhões de brasileiros – entre empregados domésticos, trabalhadores rurais e beneficiários de programas sociais – têm como remuneração básica o salário mínimo.
O aumento real do mínimo, nos últimos 11 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foi 76,5%. Com o valor fixado em R$ 788, a partir de 1º de janeiro deste ano, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas.
"É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos", avaliou o ministro Manoel Dias, por meio de nota. "Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data", concluiu.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, avaliou o salário mínimo como um extraordinário ganho para garantir renda básica aos trabalhadores e aposentados. "É um reconhecimento do trabalho e a preservação, portanto, de uma qualidade de vida básica", disse.
Em um cenário de crise mundial, deflagrada em 2008, a política de valorização do salário mínimo no Brasil da última década obteve reconhecimento internacional. Segundo o último relatório da Organização Mundial do Trabalho (OIT), entre 2000 e 2011, o Brasil saltou de 14º para 4º lugar no ranking dos países que mais valorizaram o salário mínimo. Em 2000, a remuneração era de U$ 80,5 dólares. Já em 2011, o salário mínimo atingiu U$ 324,9, um aumento de mais de 300% em relação ao início da década.
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