Ninguém pedalou mais que o FHC e o TCU ... nada !
O ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará, e ex-ministro da Fazenda (responsável pela instalação do Plano Real, em sua fase mais critica, no Governo Itamar) e da Integração, no Governo Lula, Ciro Gomes, classificou de “intolerável” a tentativa de parte da oposição e de setores da sociedade de derrubar a Presidenta Dilma Rousseff, reeleita em 2014. Segundo Ciro, o Golpe não se consumará.
“O Golpe não acontecerá. Não vai ter e ponto final. Alguns de nós brasileiros estamos dispostos a levar (a resistência ao Golpe) às ultimas consequências. Basta isso para não ter golpe porque eles [os que pregam o golpe] são frouxos, não aguentam a pressão das ruas. O povo brasileiro vai para a rua para garantir a Democracia”, afirmou nesta segunda-feira (20), em entrevista a Paulo Henrique Amorim.
Ciro hoje é Presidente da Ferrovia Transnordestina, que, segundo ele, “bomba”!
“Neste caso [das pedaladas no TCU] é pitoresco se não fosse trágico, disse ele na entrevista.
“Julgam-se práticas do passado sem que se julguem as mesmas práticas de muitos e repetidos anos do passado. No governo de Fernando Henrique Cardoso foi o pior e nunca aconteceu qualquer notificação por parte do TCU. As contas brasileiras com Fernando Henrique tiveram a erosão mais grave de toda a história brasileira”.
Sobre o Governo Dilma, o ex-governador disse que é preciso que a Presidenta se reaproxime do povo.
“E isso significa tomar outro caminho na gestão da economia e da política”, concluiu Ciro, que criticou a escolha de Joaquim Levy para o ministério que ele já ocupou.
A seguir, um resumo da entrevista:
O Brasil de hoje
Há duas coisas gravíssimas acontecendo no país.
Uma é a escalada golpista que fundaria no Brasil uma Venezuela, sob o pior aspecto que essa comparação possa dar. Um país rachado.
O Brasil não tem as razões que há na Venezuela para que isso ocorra.
O outro é uma preocupação com os descaminhos graves do Governo da Presidenta Dilma Rousseff.
Lamentavelmente, a Presidenta se lançou em uma agenda prática que está desconstituindo a legitimidade do seu mandato.
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