O ministro-chefe da Casa Civil da Argentina, Jorge Capitanich, disse nesta quinta-feira (31), em entrevista coletiva, que "houve má práxis do Poder Judiciário dos Estados Unidos" no litígio com os fundos abutres, e criticou o mediador norte-americano. Ele ainda disse que recorrerá às instâncias internacionais para discutir a sentença.
Capitanich fez referência à falta de acordo com os fundos abutres. "(...) estamos notando uma marcada incompetência do special master", se referindo ao negociador nomeado pelo juiz Thomas Griesa, Daniel Pollack, por "desconhecer questões elementares da negociação".
Capitanich reafirmou o pedido da Argentina em avançar na reabertura da reestruturação ou na aplicação de uma medida cautelar, pois "a Cláusula Rufo [que protege os credores que aceitaram a
negociação inicial] poderia disparar uma multiplicidade de ações judiciárias contra a Argentina", e além disso, "a Justiça dos Estados Unidos não é confiável".
O ministro-chefe deixou claro que “a Argentina pagou, e portanto os credores devem exigir o pagamento, devem exigir do juiz os fundos depositados pela Argentina". Horas antes, o ministro da Economia argentina, Axel Kicillof, disse, em Nova York, que o governo não vai assinar nenhum compromisso prejudicial aos argentinos: “Vamos defender a reestruturação da dívida, não vamos assinar nenhum compromisso que possa comprometer o futuro dos argentinos. Vamos tomar as medidas, ações, e instrumentos de nossos contratos do direito nacional e internacional para que esta situação insólita, inédita e injusta, não se perpetue".
Kicillof acrescentou ainda que defenderá "a responsabilidade histórica", e não assinará qualquer coisa para resolver a situação criada. “Oferecemos para eles [fundos abutres] entrarem na troca de 2007 e 2010", quando, segundo ele, "nas condições de hoje obteriam um lucro de 300 por cento". Mas "a oferta não foi aceita, porque eles querem mais" arrematou.
Análise de Conjuntura
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Capitanich fez referência à falta de acordo com os fundos abutres. "(...) estamos notando uma marcada incompetência do special master", se referindo ao negociador nomeado pelo juiz Thomas Griesa, Daniel Pollack, por "desconhecer questões elementares da negociação".
Capitanich reafirmou o pedido da Argentina em avançar na reabertura da reestruturação ou na aplicação de uma medida cautelar, pois "a Cláusula Rufo [que protege os credores que aceitaram a
negociação inicial] poderia disparar uma multiplicidade de ações judiciárias contra a Argentina", e além disso, "a Justiça dos Estados Unidos não é confiável".
O ministro-chefe deixou claro que “a Argentina pagou, e portanto os credores devem exigir o pagamento, devem exigir do juiz os fundos depositados pela Argentina". Horas antes, o ministro da Economia argentina, Axel Kicillof, disse, em Nova York, que o governo não vai assinar nenhum compromisso prejudicial aos argentinos: “Vamos defender a reestruturação da dívida, não vamos assinar nenhum compromisso que possa comprometer o futuro dos argentinos. Vamos tomar as medidas, ações, e instrumentos de nossos contratos do direito nacional e internacional para que esta situação insólita, inédita e injusta, não se perpetue".
Kicillof acrescentou ainda que defenderá "a responsabilidade histórica", e não assinará qualquer coisa para resolver a situação criada. “Oferecemos para eles [fundos abutres] entrarem na troca de 2007 e 2010", quando, segundo ele, "nas condições de hoje obteriam um lucro de 300 por cento". Mas "a oferta não foi aceita, porque eles querem mais" arrematou.
Análise de Conjuntura
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