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terça-feira, 23 de setembro de 2014

AÉCIO DIZ COM TODAS AS LETRAS QUE VAI ENTREGAR A PETROBRAS PARA OS ESTRANGEIROS

NO MAU DIA BRASIL NA GLOBO: URUBOLOGA DEIXA ARROCHO FALAR E ELE ENTREGA O PRE SAL


E nem uma perguntinha sobre o aeroporto do Titio …

Arrocho Neves, ou Aecioporto do Titio, foi o “entrevistado” dessa terça-feira (23/09) no Mau Dia Brasil, onde, na véspera, a Urubóloga (no ABC do C Af) não deixou a Dilma falar.
Dessa vez, pontificou a Ana Paula Poeta (revisor …).
E a Urubóloga deixou “o candidato” falar à vontade.
Embora se tenha dirigido a ele com um “olha aqui” e levantado em direção a ele o dedinho da Poeta (a verdadeira).
(A Ana Paula o chamou de “você”…).
A Urubóloga ousou perguntar sobre se o candidato ia manter o regime de partilha para explorar o pré-sal.
(Talvez para dar divulgação às ideias do candidato sobre o assunto, que ela está careca de conhecer …)
O candidato, como previsto, não perdeu a oportunidade de entregar o pré-sal à Chevron, como seu aliado, o Cerra.
Aecioporto do Titio disse que quer ouvir a sociedade e a Urubóloga sobre a questão partilha vs concessão.
Não precisa.
A Urubóloga e seu consultado, o Adriano Pires – ah, se eu fosse o Adriano Pires – são a favor de entregar.
“Entregar” no sentido que o professor Bercovici emprega.
Aecioporto do Titio diz que “em determinados casos” é melhor entregar mesmo.
Porque ele quer “menos ideologia e mais prática” na política do petróleo.
A Chevron também.
Como se na Privataria e na Petrobrax não houvesse “ideologia”, a “ideologia” do entreguismo.
E aí ele chegou ao marco zero da ideologia entreguista: a “capacidade da Petrobras”.
Ela não tem “capacidade” para explorar o pré-sal no regime de partilha.
É o mesmo argumento dos que são contra a política de “conteúdo nacional”: porque a indústria brasileira não tem “capacidade” para se responsabilizar por 60% das encomendas da Petrobras.
Somos todos uns incapazes …
Capazes são eles: os Metropolitanos, americanos, ingleses, franceses e seus instrumentos tropicais: o FHC (leia “em tempo”), os NauFragas – dos juros de 45% -, que Privatizaram e quebraram o Brasil três vezes.
(E os “pensadores” da Bláblá, que não dão prioridade ao pré-sal, têm dúvidas sobre a política de “conteúdo nacional” – e, se pudessem, entregavam a Amazônia aos americanos.)
Como se sabe, naquele fuzilamento em que não deixaram a Dilma falar, boa parte das intervenções foi para criminalizar a Petrobras.
Na entrevista com o Arrocho, o do Aecioporto do Titio, nem uma mísera perguntinha sobre o aeroporto do Titio em Claudio.
Eles pensam que a gente não percebe, não é isso, Bessinha ?

Em tempo: o Conversa Afiada ofereceu ao amigo navegante uma pérola, em forma de pitaco: “o título da biografia do Fernando Henrique está pronto: dependência, da teoria à prática”, de autoria de PNB Jr.

Em tempo2: como diria o Mino, no Brasil os jornalistas são piores que os patrões.

Paulo Henrique Amorim

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