Uso do Cessna PR-AFA por Marina Silva vai de
encontro com a estratégia do PSB de tentar desvincular polêmica à sua
campanha à Presidência; até então, partido jogara a responsabilidade
pelo avião fantasma nas costas de Eduardo Campos, que morreu no dia 13
de agosto, em acidente em Santos, trocando o CNPJ da coordenação
jurídica do comitê que ex-senadora herdou; no entanto, para o
especialista em Direito Eleitoral Arthur Rollo, “chapa é única e
indivisível” e irregularidades podem atingir Marina.
247 – Naufraga a estratégia do PSB para tentar
desvincular Marina Silva da polêmica do avião fantasma que caiu em
Santos com a equipe do então presidenciável Eduardo Campos. Reportagem
do Globo aponta que a atual candidata voou dez vezes no Cessna PR-AFA,
que é investigado pela Polícia Federal.
Os gastos com o uso do jato não foram declarados à Justiça Eleitoral
pelo partido. Além disso, descobriu-se que a aeronave estava irregular
no momento do acidente, já que os empresários que teriam emprestado o
equipamento para o PSB, João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira, não
constavam com os proprietários em registros da ANAC. A transação de
venda com o grupo sucroalcooleiro paulista, AF Andrade, também é
suspeita, já que envolve mais de dez depósitos diferentes, incluindo
empresas laranjas.
Até então, o partido jogara a responsabilidade pelo avião fantasma
nas costas de Eduardo Campos. A sigla trocou, inclusive, CNPJ da
coordenação jurídica do comitê que ex-senadora herdou.
No entanto, para o especialista em Direito Eleitoral, Arthur Rollo,
“chapa é única e indivisível” e irregularidades podem atingir Marina. “A
Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema com a cabeça da
chapa também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa
atual, mas a anterior”, diz.
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