O analista financeiro Felipe Miranda esteve nos
holofotes nos últimos meses. Sócio da Empiricus Research, Miranda fez
uma análise polêmica onde cravou: o fim do Brasil estará decretado caso a
presidente Dilma Rousseff seja reeleita.
A afirmação não agradou e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
suspendeu a veiculação de dois vídeos promocionais criados pela
consultoria que chamavam a atenção para um “iminente caos econômico”.
Mais tarde, o TSE negou o pedido da coligação da presidente Dilma para
multar a Empiricus.
Felipe Miranda lançou um livro nesta semana. O título “O Fim do
Brasil” é o mesmo de um vídeo que teve mais de 14 milhões de
visualizações na internet. Em entrevista ao site Exame.com, o autor fala
sobre o livro e reflete sobre como o mercado deve se comportar daqui
para frente.
Trechos:
Exame.com – Dilma, Marina e Aécio. Em linhas gerais, como a bolsa brasileira deve se comportar em cada um dos três cenários?
Miranda – Neste momento, não tem diferença nenhuma entre Marina e
Aécio. Se percebeu que a política econômica de Marina é muito parecida
com a do Aécio. O mercado não olha Aécio ou Marina. O mercado olha Dilma
e não-Dilma. Com a Dilma é queda forte da Bolsa, com algo em torno de
45 mil pontos – esse era o nível que a Bolsa estava quando a oposição
começou a ganhar espaço.
Exame.com – Você enxerga Marina e Aécio como a mesma coisa?
Miranda – A distinção viria quando o jogo começasse para valer. O
Aécio é mais claro na forma em que pensa. Eu não sei se no momento de
crise o PSB teria sustentação para manter de fato esta politica
econômica ortodoxa. É mais do que isso. É como seria a governabilidade
de Marina. Existem questões que não podem ser respondidas agora.
Via DCM
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