Na reta final, a estratégia de Dilma, Aécio e Marina
A menos de duas semanas do primeiro turno, as três
campanhas vivem momentos distintos, revela a jornalista Tereza
Cruvinel, colunista do 247; Dilma continua crescendo e terá, nesta
quarta, uma boa vitrine, ao abrir a Assembleia-Geral da ONU; "Vai
faturar os avanços sociais do Brasil reconhecidos pela própria ONU", diz
ela; Marina, por sua vez, adota estratégia defensiva; "Depois de ter
sido muito associada a banqueiros e setores de elite, Marina faz um ato
com sindicalistas em São Paulo, embora sem o patrocínio de nenhuma das
centrais sindicais"; Aécio deve reforçar as críticas à candidata do PSB,
mantendo o discurso de que ela é apenas “Dilma com outra roupa”;
contagem regressiva
Em novo artigo, a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, avalia o quadro eleitoral e os momentos distintos vividos pelas três principais campanhas.
No PT, o quadro é de
otimismo com o desempenho da presidente Dilma Rousseff. "Em sua
campanha, há grande satisfação com seu crescimento sustentado e
continuado nas pesquisas, embora ele esteja ocorrendo de forma moderada e
não aos saltos", diz ela, na coluna "Reta final: as apostas de Dilma, Aécio e Marina".
Tereza ressalta que Dilma terá hoje uma bela vitrine. "Para
desgosto dos adversários, a presidente terá um momento de grande
exposição na quarta-feira, quando falará na abertura da Assembleia-Geral
da ONU", diz ela. "Vai faturar
os avanços sociais do Brasil reconhecidos pela própria ONU, insistirá na
importância de uma governança global da Internet para evitar violações
da privacidade de cidadãos e autoridades e abordar a crise
internacional, reiterando que ela e seus efeitos nefastos persistem".
No QG de Marina Silva, no entanto, a situação é adversa. "A
estratégia de Marina Silva na reta final é forçosamente defensiva,
tentando rebater as críticas de Dilma e Aécio para segurar os votos
conquistados", diz Tereza. A candidata também tentará se reaproximar de
movimentos populares. "Depois de
ter sido muito associada a banqueiros e setores de elite, Marina se
esforça para recuperar trânsito em setores populares. Nesta quarta-feira
ela faz um ato com sindicalistas em São Paulo, embora sem o patrocínio
de nenhuma das centrais sindicais, que estão divididas entre os outros
dois concorrentes."
Aécio, por sua vez, ainda tem esperança. "Na
campanha de Aécio Neves a avaliação é de seu crescimento, também lento
mas contínuo, pode ainda dar lugar a um impulso maior, que o leve a
empatar com Marina na reta de chegada e ultrapassá-la. Mas para isso,
seria necessário algum fato imponderável que levasse a uma sangria maior
de Marina, razão pela qual ele vai manter as críticas e o discurso de
que ela é apenas “Dilma com outra roupa”, não representando a saída do
PT do poder."
Leia a íntegra no blog de Tereza Cruvinel no 247.
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