O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,aquele que todo mundo conhece, afirmou nesta sexta-feira, 4, que não há acordo entre as centrais sindicais e o governo para o novo valor do salário mínimo.No final, como ele, Paulinho, que não se manda, vai concordar com o teto proposto pelo governo Dilma. Enquanto isso vai surfando nos holofotes.
“Lamentavelmente”. “O ministro Mantega (Guido Mantega, da Fazenda), alega que é preciso cortar despesas, o que obedece a lógica de mercado”, disse. Segundo Paulinho, o governo quer manter o novo salário mínimo em R$ 545.
Ele mostrou-se insatisfeito com a posição do governo de não querer elevar o mínimo, mesmo com o argumento de boa gestão das contas públicas. “Nós, centrais sindicais, só vamos aceitar um acordo com o governo com três condições: aumento do salário mínimo, do valor das aposentadorias e também a correção da tabela do imposto de renda”.
A reunião do governo com centrais sindicais demorou cerca de três horas e, além de Mantega e Paulinho contou com a presença do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o do secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também participaram os presidentes da CUT, Artur Henrique da Silva, e da UGT, Ricardo Patah.
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