Votação do mínimo no Senado foi marcado por gafes: confira aqui !.
Em mais uma vitória fácil do governo Dilma Roussef, o Senado aprovou o projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 545, aprovado na semana passada na Câmara dos Deputados. Os senadores rejeitaram, por 55 votos a 17 e 5 abstenções, a emenda que elevava o valor para R$ 600. Em seguida, rejeitaram a emenda que eleva o valor para R$ 560 por 54 a 19 e 4 abstenções. Os senadores rejeitaram, ainda, o destaque proposto pela oposição sobre o artigo 3º do projeto, que concede ao governo o direito de realizar novos reajustes por decreto até 2015. O destaque foi derrotado por 54 a 20, e 3 abstenções.
Mas durante longas horas de embates e discursos, vários deles inflamados, o que não faltou foram gafes cometidas pelos parlamentares.
Senadora quem?
Marta Suplicy |
Babador
Tucano Mário Couto |
Dono de um dos discursos mais eloquentes desta quarta-feira, o senador Mário Couto (PSDB-PA) teve de tirar um lenço do bolso para limpar o entorno de sua boca e seu rosto. “Lá vem a baba. Quando a democracia está ameaçada eu babo demais", justificou ao microfone.
Couto argumentava contra o artigo 3º do projeto que define que os reajustes serão conferidos por decreto presidencial, e não passarão pelo Congresso. Esse artigo, segundo ele, vai contra a Constituição brasileira e, por isso, é uma ameaça à democracia.
Pai não é padrasto
Sarney e Itamar |
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A senadora Kátia Abreu (DEMo-TO) aproveitou seu discurso para fazer um alerta sobre a ameaça de retorno da inflação. Na fala, atribuiu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) a implementação do Plano Real. Sentado e atento, o também ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) logo se levantou e pediu a palavra para reclamar. “Eu não poderia me calar”, disse Itamar. José Sarney tratou de amenizar os danos: “Todo mundo sabe que o Plano Real foi implantado no governo de Itamar Franco”
O regimento.
Marinor Brito |
Experiente, Sarney, que está em seu terceiro mandato à frente do Senado, ironizou. "A senhora é mais feliz do que eu que estou aqui há 30 anos e ainda não sei o regimento". Poucos minutos depois, quando todos estavam votando, Sarney lembrou que o regimento o impede de votar. Em seguida, ouviu a seguinte provocação: "Já que o senhor conhece pouco o regimento, pode votar".
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