Laryssa Borges, Portal Terra
"Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter confirmado os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar magistrados suspeitos de irregularidades, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, negou que tenha "mágoa" pelo processo de questionamento que enfrentou e agradeceu o "apoio popular" que recebeu durante o momento em que foi criticada sua atuação de investigar juízes e desembargadores.
Eliana Calmon chegou a ser alvo de uma representação da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra) por supostamente ter promovido uma devassa na movimentação financeira de mais de 200 mil servidores e magistrados do Judiciário.
Emocionada e com lágrimas nos olhos, a ministra disse que ao longo de toda sua carreira nunca havia visto uma mobilização tão grande como a que ocorreu sobre os poderes de atuação do Conselho Nacional de Justiça. Ela relembrou, no entanto, que o julgamento no STF ainda não foi concluído. Ainda faltam quatro artigos da resolução do CNJ para serem analisados pelos ministros.”
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