Bloco formado por PSB, PPS, PV e Solidariedade
tenta atrair a senadora para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016;
ideia dos partidos é ter um candidato único na próxima eleição
municipal; com a relação desgastada no PT, pelo qual não conseguiu
disputar o comando da capital paulista em 2012, quando Fernando Haddad
foi eleito, ex-ministra da Cultura estaria em negociações com o deputado
Paulo Pereira da Silva, presidente do SD; "A candidatura pelo bloco
pode ser uma alternativa viável. Ela poderá ter as mesmas condições para
disputar que teria nos partidos grandes", promete o parlamentar.
A Marta de hoje, será a Marina de amanhã |
SP 247 – Ex-prefeita de São Paulo e importante
liderança no PT, Marta Suplicy, hoje com a relação desgastada com o
partido, pode se tornar, daqui dois anos, a principal rival de Fernando
Haddad (PT), prefeito da maior capital conquistada pela legenda. A
Frente de Oposição, bloco formado por PSB, PPS, PV e Solidariedade na
Câmara, tenta atrair a senadora para disputar a eleição municipal em
2016.
Os partidos querem lançar um candidato em conjunto para enfrentar o
atual governo do PT. A ex-ministra da Cultura já estaria em negociações
com o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho da Força. Segundo ele, Marta poder ter tempo de TV semelhante
ao do PT e do PMDB caso se lance pelo bloco. Os dois tiveram duas
conversas no fim do ano passado e deve retomar o diálogo esse mês.
"A candidatura pelo bloco pode ser uma alternativa viável. Ela poderá
ter as mesmas condições para disputar que teria nos partidos grandes",
assegura o deputado. O bloco, criado no fim do ano passado, tem 67
deputados eleitos em 2014, quase os 70 eleitos pelo PT e aos 66 eleitos
pelo PMDB, conforme aponta reportagem do jornal Valor Econômico desta
quinta-feira 8.
Marta foi prefeita de São Paulo de 2001 a 2004, quando não conseguiu
ser reeleita, apesar dos índices de aprovação positivos. Em 2008, ela
perdeu novamente a disputa, desta vez para Gilberto Kassab, que havia
assumido há dois anos no lugar de José Serra. O tucano deixou a
prefeitura após dois anos de mandato para disputar o governo estadual.
Em 2012, Marta quis se candidatar novamente, mas foi dissuadida a
retirar sua candidatura pelo ex-presidente Lula, que planejava lançar
Fernando Haddad. Ressentida, a ex-prefeita demorou a dar seu apoio na
campanha de Haddad. A expectativa era de que, para 2016, a senadora se
lançasse internamente contra o atual prefeito, disputa que teria poucas
chances. Mas dadas as relações desgastadas, a tendência é de que parta
para o campo da oposição.
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