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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Altman sobre Congresso: “PT está preso em labirinto”

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247 – Fazer um "diagnóstico de paralisia" sobre o PT – no qual nada teria mudado – depois do V Congresso Nacional do partido, realizado em Salvador na semana passada, seria apenas uma "versão superficial dos fatos", constata Breno Altman, diretor do portal Opera Mundi e editor de um blog no 247.
"A situação tem características mais originais e perigosas: o PT, desde 2013, com idas e vindas, vem trilhando elaboração estratégica que colide com decisões práticas para a ação política", escreve o jornalista, em novo artigo. Leia um trecho:
Diversas resoluções partidárias, especialmente depois das eleições presidenciais de 2014, identificam o esgotamento do modelo econômico marcado por políticas distributivas sem reformas estruturais, pregam por estratégia de mobilização como fator de governabilidade e apontam para uma nova política de alianças que tenha como núcleo os setores mais progressistas.
Vão até mais longe, como é o caso do principal documento aprovado no V Congresso, que desenha programa com medidas para tributação e enfraquecimento do capital rentista, além de outras reformas contra a concentração da riqueza, da terra, do direito de comunicação, do poder político e das oportunidades de ascensão social.
A questão é que este ponto de vista não encontra guarida nas opções adotadas pelo governo Dilma em seu segundo mandato, colidentes com as diretrizes partidárias..
Para Altman, o que prevaleceu "foi a noção de que o partido deve obediência ao governo e faz votos de silêncio mesmo quando a presidente toma decisões relevantes sem qualquer consulta efetiva à legenda". Ele acrescenta: "todos os demais partidos da aliança podem disputar publicamente suas posições, pressionar e negociar seus pontos de vista. O PT, no entanto, está auto-circunscrito a funcionar como apêndice do ministério".
Para Breno Altman, "com um pé na renovação estratégica e outro na subordinação incondicional a um governo no qual não é mais força dirigente, o PT perambula por um complexo labirinto, empurrado pela radicalização de sua base social e puxado por uma lógica de governabilidade que lhe virou as costas".
Leia aqui a íntegra do texto.

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