Vaiado no Congresso nacional do PT, presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforça críticas ao partido e já força
rompimento entre as siglas; irritada com o tratamento do governo e com a
suposta articulação do ministro Aloizio Mercadante para minar Michel
Temer, bancada do PMDB prepara uma contraofensiva na Câmara e ameaça
dificultar a aprovação do projeto que revê as desonerações; por trás da
manobra de Cunha estaria o projeto de se lançar à Presidência em 2018.
247 – O presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prepara nova série de reação ao PT em votações
da casa. As vaias recebidas no congresso nacional da sigla teria sido a
‘gota d’agua’ de uma relação bastante instável.
Segundo a colunista Vera Magalhães,
ele avisou a aliados que vai reforçar “cada vez mais” suas críticas ao
PT, rumo a um rompimento entre as siglas, considerado “quase
inevitável”.
“Irritada com ataques de petistas a Cunha e com articulações para
minar Michel Temer, a bancada do PMDB prepara uma contraofensiva na
Câmara e ameaça dificultar a aprovação do projeto que revê as
desonerações”, afirma a jornalista.
Rumores do Planalto na semana passada indicavam que o ministro-chefe
da Casa Civil defendeu que seja nomeado alguém para a Secretaria de
Relações Institucionais (SRI), restringindo Temer apenas a "grande
política".
Caciques do PMDB pressionam para que a presidente Dilma Rousseff
condene as investidas dos petistas contra o PMDB. Também querem o fim da
proposta petista de recriar a CPMF.
Por trás da nova manobra contra o governo, estaria o projeto de Cunha de se lançar à Presidência em 2018.
"Este modelo PMDB com o PT está esgotado. Temos obrigação de dar
sustentabilidade política para o governo dela (Dilma Rousseff). Mas o
PMDB vai buscar o seu caminho em 2018. Não vejo o PMDB de novo numa
candidatura do PT", disse Cunha em entrevista aos jornalistas Daniel
Carvalho e Erich Decat, do Estado de S. Paulo, deste final de semana
(leia aqui).
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