Executiva nacional do partido aprovou na última
quinta-feira, durante reunião em São Paulo, convite ao ministro da
Justiça para dar explicações a respeito das operações Lava Jato e
Acrônimo, da Polícia Federal, que atingem diretamente o partido; petista
histórico e homem de confiança da presidente Dilma, José Eduardo
Cardozo é apontado por alas do partido como responsável pela manutenção
da prisão do ex-tesoureiro da sigla João Vaccari Neto e pelas buscas no
escritório de campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel, na
última semana, uma vez que a PF é subordinada a ele; o próprio Cardozo
já apontou abusos na Acrônimo e, ontem, em coletiva de imprensa,
criticou "vazamentos seletivos" da Lava Jato; no entanto, alas da
direção do PT o consideram "inoperante".
247 –Duas ações polêmicas estão no alvo da conversa: a Lava Jato e a
Acrônimo. Petista histórico e homem de confiança da presidente Dilma
Rousseff, Cardozo é apontado por alas do PT como responsável pela
manutenção da prisão do ex-tesoureiro da sigla João Vaccari Neto e pelas
buscas no escritório de campanha do governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel (PT), na última semana.
O próprio Cardozo já apontou abusos na Acrônimo, que nesta segunda
fase, teve negado, pelo Superior Tribunal de Justiça, o pedido para
cumprir mandados de busca e apreensão na residência oficial do
governador, mais um ponto para ser tocado pelos petistas, que podem
interpretar a decisão do Judiciário como um argumento de que há mesmo
abusos por parte dos agentes federais. Pimentel também criticou duramente a ação.
Ontem, em coletiva de imprensa, Cardozo apontou e criticou
"vazamentos seletivos" por parte da Lava Jato e ressaltou que o governo,
no meio de uma crise por conta dos vazamentos de trechos da delação
premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, não tem
acesso aos autos, uma vez que a delação está sob segredo de Justiça.
No entanto, alas da direção do PT consideram o ministro "inoperante",
"sem pulso firme e nem liderança", "omisso" e "egoísta", segundo relata
a reportagem de Ricardo Galhardo
neste domingo. Desde os vazamentos da delação de Pessoa, as críticas a
Cardozo só aumentaram. No caso da Acrônimo, um dos pontos é o fato de a
PF ter iniciado uma investigação sobre um carregamento de dinheiro feito
um empresário próximo a Pimentel, mas não apurar casos semelhantes
envolvendo tucanos.
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