PSDB e PSB estudam a possibilidade de ir até ao
Supremo Tribunal Federal para barrar a orientação dada pelo Palácio do
Planalto de retaliar os pré-candidatos de oposição Aécio Neves e Eduardo
Campos, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, com a
ampliação das investigações, incluindo tanto o rumoroso caso do cartel
do metrô nos governos tucanos em São Paulo quanto as possíveis
irregularidades na construção do Porto de Suape, em Pernambuco; "É uma
manobra diversionista. Não pode desvirtuar, mudar o objeto à revelia
daqueles que o propuseram", afirma o líder do PSDB, senador Aloysio
Nunes
247 - A oposição estuda a possibilidade de ir
até mesmo ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a orientação
dada pelo Palácio do Planalto de retaliar os pré-candidatos do PSDB,
Aécio Neves, e do PSB, Eduardo Campos, na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Petrobras, com a ampliação das investigações,
incluindo tanto o rumoroso caso do cartel do metrô em São Paulo quanto
as possíveis irregularidades na construção do Porto de Suape, em
Pernambuco.
Para o governo, tirar a presidente Dilma Rousseff do foco e
neutralizar o envolvimento dela na rumorosa compra da refinaria de
Pasadena, nos Estados Unidos, é a prioridade do momento. Líderes da base
se reúnem no início da semana para definir o melhor momento para
apresentar um adendo à CPI e, assim, incluir nas investigações o caso
que envolve tucanos no cartel do metrô de São Paulo e possíveis
irregularidades na construção do Porto de Suape, em Pernambuco, Estado
governado por Campos.
Os aliados se apoiam no precedente da CPI dos Bingos, que em 2005
tinha como objetivo inicial de apurar o jogo ilegal no País, mas
investigou até o assassinato do ex-prefeito de Santo André, o petista
Celso Daniel, e acabou apelidada de CPI do "Fim do Mundo".
Contra isto, a oposição irá primeiro ao próprio Senado questionar a
ampliação do foco, podendo usar recursos em plenário e na Comissão de
Constituição e Justiça. Em minoria na Casa, já esperando a derrota,
outro caminho é recorrer ao Supremo. "É uma manobra diversionista. Tenho
certeza que a Mesa do Senado não vai abrigar algo que é apenas uma
ameaça à oposição. Não pode desvirtuar, mudar o objeto à revelia
daqueles que o propuseram", afirmou o líder do PSDB, senador Aloysio
Nunes (SP). O tucano garante que apoiaria uma CPI do metrô de São Paulo
separadamente.
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