Epicentro da crise entre PT e PMDB, o Rio de
Janeiro parece ser um caso solucionado para a presidente Dilma Rousseff;
"eu tô com ela e não abro", disse o vice-governador Luiz Fernando
Pezão, que ontem foi recebido para um almoço com a presidente Dilma, ao
lado do governador Sergio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.
Antes desse
encontro, o presidente da sigla no estado, Jorge Picciani, dizia que o
PMDB estava perto de fechar com o tucano Aécio Neves, em razão da
insistência do PT em lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias
(PT-RJ); ao que tudo indica, Dilma não dará muita asa a ele; "é plano do
Lula", afirmou
247 – Um almoço
realizado ontem pode ter solucionado a crise entre o Palácio do
Planalto e o PMDB do Rio de Janeiro, de onde partiu a rebelião
instaurada na base aliada. Nele, a presidente Dilma Rousseff recebeu o
governador Sergio Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão e o prefeito
Eduardo Paes. No ponto alto do encontro, sinalizou não ter compromisso
com a candidatura de Lindbergh Farias, do PT, ao Palácio Guanabara.
Segundo relatos de presentes, Dilma afirmou que a candidatura do senador
Lindbergh foi "inventada" pelo antecessor. "É plano do Lula", teria
dito.
Num almoço bem humorado, a
presidente e o candidato ao governo do Estado pelo PMDB trocaram afagos.
Dilma teria dito que não tem como ficar contra a campanha de Pezão. “Eu
tô com ela e não abro. Por mais que o PT no Rio queira fazer essas
intrigas, com a gente não tem isso”, afirmou, por sua vez, Pezão.
Antes desse encontro, o presidente
do PMDB-RJ, Jorge Picciani, chegou a dizer que fecharia o apoio ao
senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso o PT insistisse com a candidatura de
Lindbergh. O líder da bancada do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua
vez, atacou o "projeto hegemônico" do PT.
Pezão reassaltou ações que deverá
lançar, ao lado da presidente, a partir de sua posse como governador,
marcada para o início de abril. “A gente falou dos muitos projetos que
fizemos e que vamos entregar nos próximos meses. Nosso foco foi esse, as
parcerias e as obras são muitas e vamos seguir com elas”, disse.
Na disputa do Rio de Janeiro, Dilma
terá de se equilibrar, também, entre dois aliados que aparecem à frente
de Pezão nas pesquisas: o deputado e ex-governador Anthony Garotinho
(PR-RJ), que lidera no Datafolha e nos demais institutos, e o
ex-ministro Marcelo Crivella, do PRB.
Isso que se dá quando sem tem um partidos reformista no poder junto com um partido fisiológico. Seria o momento de mandar o PMBD plantar batata, até por que o tal de pesão está nas últimas colocações das pesquisas. Vai perder no Rio mesmo com o apoio do PT, uma vez que seu pupilo, Sérgio Cabral, está "queimado"...
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