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quarta-feira, 12 de março de 2014

PRESIDENTA DILMA É VERGONHOSAMENTE CHANTAGEADA PELOS JUDAS DO PMDB


A serpente parasita do Planalto Central

 MERCENÁRIOS DO PMDB DÃO MAIS UMA 'ALEGRIA’ PARA DILMA

O “blocão” (ou bocão), grupo de deputados insatisfeitos com o governo, mostrou força nesta terça-feira e aprovou a criação de uma comissão para investigar a Petrobras, e o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), principal líder dos descontentes, recebeu apoio unânime da bancada peemebista na Casa, que declarou independência do governo.

 
Os moralistas da imoralidade.
 
Este poderia ser o título de um post mais conceitual sobre o que aconteceu na Câmara dos Deputados.
Os será que uma pessoa no Brasil que ache que os deputados do PMDB, do PR, do PTB e do PSC que votaram e aprovaram o requerimento de investigações sobre a Petrobras não querem cargos, posições e favores, a apenas sete meses de uma eleição onde, até que fatos novos possam dizer o contrário, o Governo é favorito.
(Aliás, que investigações sobre a Petrobras? A empresa abriu uma sindicância sobre as notas publicadas nos jornais e o Ministério Público da Holanda, sede da empresa denunciada, diz que , por enquanto, estão analisando os documentos e não existe uma investigação sobre as denúncias. Nem mesmo confirmam que existe menção à Petrobras.)
Isso são escaramuças eleitorais levadas ao mais baixo nível das práticas políticas.
Sérgio Cabral, tentando o que sabe já ser impossível: evitar que o PT tenha candidatura própria no Rio de Janeiro.
Geddel Viera Lima, com sua candidatura de enfrentamento a Jaques Wagner, o governador petista.
Sandro Mabel, exigindo que o PT apóie o empresário Júnior Friboi em Goiás.
O PMDB de Roseana Sarney, tentando salvar seu candidato Luís Fernando Silva.
Tirando o Ceará, onde de fato Eunício Oliveira tem força eleitoral, mas o Governo tem um compromisso com Cid e Ciro Gomes, e Goiás – onde os argumentos da Friboi fizeram até Roberto Carlos voltar a comer carne – , o resto é cavalo matungo, embora com dinheiro e poder.
 


Gedel, na Bahia, até tem alguma expressão, mas sabe que será esmagado pelo favoritismo de Paulo Souto (do DEM e que será o candidato de Aécio) e um candidato petista apoiado por Wagner e Lula.
Os mais de 40% que Dilma ostenta nas pesquisas lhe dão poder de fogo para colocar pressão sobre estas forças.
Não que vá atirá-los pela janela, mas também não vai entregar a rapadura, que é doce e todos eles querem.
O “Blocão” já cumpriu sua função.
Amanhã começa a romaria.
De um lado, no Governo, oferecendo arrependimento.
De outro, a Eduardo Cunha, cobrando os mundos e fundos que ele diz ser capaz de mobilizar.
E a nossa imprensa, “ética”, que inviabilizou a proposta do plebiscito para a reforma político-eleitoral com a qual nada disso estaria acontecendo, acorrendo a Cunha, o novo Varão de Plutarco, guia moral da vida pública brasileira.
Talvez, porém, o episódio ajude a melhorar a política brasileira.
Algumas ausências na campanha de Dilma são daquelas que preenchem uma lacuna.

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