Consumo de água poluída preocupa ONU/Foto:
O consumo de água poluída matam mais do que todas as formas de violência, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, 22 de março, em Nairóbi, no Quênia.
Publicado durante as celebrações do Dia Mundial da Água, o documento intitulado "Água Doente" foi elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O estudo afirma que pelo menos 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade morrem por ano em decorrência da “água doente” – o que representa uma morte a cada 20 segundos. Por tal razão, o texto alerta para a necessidade de adoção de medidas urgentes.
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De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas.
A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas.
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De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas.
A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas.
Os animais também sofrem... |
“Isso significa que mais pessoas agora morrem [por causa] de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive guerras.
A água contaminada é também um fator chave no aumento de vidas vegetais e animais mortas em mares e oceanos de todo o mundo”, relata o documento, informando que 2 bilhões de toneladas de resíduos são jogadas em águas de todo o mundo por ano.
Segundo o relatório, substâncias que compõem um poluente de águas residuais, como nitrogênio e fósforo, podem ser úteis na produção de fertilizantes para a agricultura.
O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos cultivados com águas residuais para irrigação e adubação.
O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos cultivados com águas residuais para irrigação e adubação.
“É um desafio que vai aumentar, pois o mundo sofre rápida urbanização e industrialização, além de crescente demanda por carnes e outros alimentos, a não ser que se tomem medidas decisivas”, adverte o estudo.
Fonte: Eco-desenvolvimento
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