Reproduzo do Blog Espaço Aberto:
A senadora Marinor Brito (PSOL-SOL) se diz tranquila, enquanto espera o julgamento na próxima quarta-feira, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de recurso do deputado estadual Leonídio Bouças (PMDB-MG), barrado por ter sido condenado por improbidade administrativa, o que lhe valeu a inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa.
O julgamento interessa especialmente aos paraenses e particularmente à senadora. Será a primeira vez, desde setembro do ano passado, que o STF vai apreciar um caso com seu Pleno literalmente pleno, ou seja, composto pelos 11 ministros, agora que Luiz Fux foi nomeado.
Pois é nele, em Fux, que repousam todas as expectativas. No voto que vai proferir, o ministro dirá se, a seu juízo, a lei poderia ou não valer para a eleição de 2010 e, mais do que isso, se seus efeitos poderiam ou não ser retroativos, ou seja, se poderiam alcançar fatos anteriores à sua vigência.
Caso Fux decida que a lei poderia valer para 2010 e seus efeitos poderiam ser retroativos, o jogo fecha em 6 a 5 em favor desse posicionamento. Do contrário, a senadora perderá o mandato e quem entrará em seu lugar é o ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB), barrado no ano passado com base na Lei da Ficha Limpa. E mais: se a Ficha Limpa não tiver sua validade confirmada para a eleição de 2010, cairá a inelegibilidade que recai sobre o deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), que foi candidato ao Senado no ano passado e também teve seu registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Política não é corrupção
Pois é nele, em Fux, que repousam todas as expectativas. No voto que vai proferir, o ministro dirá se, a seu juízo, a lei poderia ou não valer para a eleição de 2010 e, mais do que isso, se seus efeitos poderiam ou não ser retroativos, ou seja, se poderiam alcançar fatos anteriores à sua vigência.
Caso Fux decida que a lei poderia valer para 2010 e seus efeitos poderiam ser retroativos, o jogo fecha em 6 a 5 em favor desse posicionamento. Do contrário, a senadora perderá o mandato e quem entrará em seu lugar é o ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB), barrado no ano passado com base na Lei da Ficha Limpa. E mais: se a Ficha Limpa não tiver sua validade confirmada para a eleição de 2010, cairá a inelegibilidade que recai sobre o deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), que foi candidato ao Senado no ano passado e também teve seu registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Política não é corrupção
"Estou tranquila. É hora de dar uma virada na página política de nosso país. A política não é lugar de corrupto", disse a senadora ao Espaço Aberto, em entrevista que você pode assistir no vídeo acima. "A representatividade do povo brasileiro não tem de ser delegada a corruptos, a pessoas que não têm responsabilidade com o interesse público", reforçou a senadora. Para Marinor, a Lei da Ficha Limpa "é uma conquista da sociedade e firma uma visão política de representividade social". Por isso, ela acredita que dificilmente haverá um reversão sobre o que Supremo já decidiu em setembro do ano passado.
Dois arquivos da entrevista, infelizmente, apresentaram falhas e não permitiram exibir as repostas da senador em vídeo. As respostas que não estão no vídeo referem-se a dois questionamentos feitos pelo Espaço Aberto. Um deles foi sobre a eleição de 2012 para prefeito de Belém. O outro questionamento referiu-se a uma avaliação da senadora sobre os quase 90 dias do governo tucano de Simão Jatene.
Sobre a eleição de 2012, Marinor assegurou que o PSOL sairá com candidato próprio à Prefeitura de Belém. E o candidato deverá ser Edmilson Rodrigues, o mais votado para deputado estadual, com 85.412 votos. "Eu fui candidata a prefeita de Belém, em 2008. As pessoas me recebiam com carinho, diziam que estavam me apoiando, mas confessavam que o candidato da preferência delas era mesmo o Edmilson", contou a senadora.
Em relação ao governo Jatene, Marinor disse que o programa político apresentado na campanha tucana já lhe despertava preocupações "porque, do ponto de vista estratégico, não tinha muita diferença em relação ao governo Ana Júlia, seja do princípio da macroeconomia, da visão de desenvolvimento, apostando no agronegócio, apostando nos grandes projetos e deixando a população subserviente aos interesses dos grande grupos econômicos."
A senadora considera preocupante que "este modelo econômico se reproduza e que continue dando margem a essa distribuição de renda injusta e deixando o povo paraense sofrendo as consequências.
Marinor anunciou que no dia 9 de abril vindouro, por proposição sua, um grupo de senadores estará na região de Belo Monte, em Altamira, para ouvir os povos tradicionais – índios, ribeirinhos e quilombolas-, além do Ministério Público, sobre as consequências socioambientais que a construção da hidrelétrica de Belo Monte poderá trazer para as populações que habitam a região.
Clique acima para assistir ao vídeo em que a senadora aborda a questão da Ficha Limpa, da CPI do Tráfico de Pessoas (que será instalada no Senado a partir de proposição da própria Marinor) e da decisão do governo federal de remanejar verbas do programa de combate ao trabalho infantil para o Bolsa Família.
E para saber mais, aqui no blog, sobre o desdobramentos da decisão que o julgamento vier a tomar, clique aqui.
Dois arquivos da entrevista, infelizmente, apresentaram falhas e não permitiram exibir as repostas da senador em vídeo. As respostas que não estão no vídeo referem-se a dois questionamentos feitos pelo Espaço Aberto. Um deles foi sobre a eleição de 2012 para prefeito de Belém. O outro questionamento referiu-se a uma avaliação da senadora sobre os quase 90 dias do governo tucano de Simão Jatene.
Sobre a eleição de 2012, Marinor assegurou que o PSOL sairá com candidato próprio à Prefeitura de Belém. E o candidato deverá ser Edmilson Rodrigues, o mais votado para deputado estadual, com 85.412 votos. "Eu fui candidata a prefeita de Belém, em 2008. As pessoas me recebiam com carinho, diziam que estavam me apoiando, mas confessavam que o candidato da preferência delas era mesmo o Edmilson", contou a senadora.
Em relação ao governo Jatene, Marinor disse que o programa político apresentado na campanha tucana já lhe despertava preocupações "porque, do ponto de vista estratégico, não tinha muita diferença em relação ao governo Ana Júlia, seja do princípio da macroeconomia, da visão de desenvolvimento, apostando no agronegócio, apostando nos grandes projetos e deixando a população subserviente aos interesses dos grande grupos econômicos."
A senadora considera preocupante que "este modelo econômico se reproduza e que continue dando margem a essa distribuição de renda injusta e deixando o povo paraense sofrendo as consequências.
Marinor anunciou que no dia 9 de abril vindouro, por proposição sua, um grupo de senadores estará na região de Belo Monte, em Altamira, para ouvir os povos tradicionais – índios, ribeirinhos e quilombolas-, além do Ministério Público, sobre as consequências socioambientais que a construção da hidrelétrica de Belo Monte poderá trazer para as populações que habitam a região.
Clique acima para assistir ao vídeo em que a senadora aborda a questão da Ficha Limpa, da CPI do Tráfico de Pessoas (que será instalada no Senado a partir de proposição da própria Marinor) e da decisão do governo federal de remanejar verbas do programa de combate ao trabalho infantil para o Bolsa Família.
E para saber mais, aqui no blog, sobre o desdobramentos da decisão que o julgamento vier a tomar, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário