Por Renato Rovai
O movimento dos caminhoneiros começa a ganhar contornos perigosos. Ele
que começou com uma pauta mais de categoria, discutindo a redução do
valor dos fretes e o aumento do preço do combustível, se politizou
bastante nas últimas horas.
Hoje fotos de caminhões (como a que ilustra esta nota) já circulavam na rede pedindo o impeachment da presidenta Dilma. E responsabilizando a corrupção pelos problemas do transporte no país.
Durante o dia todo a mídia tradicional jogou seus litros de gasolina na fogueira da politização. Seus analistas-malabaristas não economizaram argumentos para provar que a única responsável pela situação é a presidenta Dilma.
Essa análises já prevêem o caos, como o desabastecimento de combustível em alguns estados e problemas na distribuição de alimentos como leite, soja, trigo etc.
A despeito da distância de tempo e da diferença das circunstâncias é inevitável lembrar que foi uma greve de caminhoneiros que levou o Chile de Allende a uma sensação de caos e que facilitou imensamente a ação golpista que resultou na ditadura Pinochet.
As realidades do Chile da década de 70 e do Brasil de hoje são muito distintas, mas não se pode desprezar o potencial dessa categoria em especial num país quase que totalmente conectado por rodovias.
E falando em conexão, também não se pode desprezar o fato de que nos dias atuais um movimento como esse à noite é de um jeito e na manhã seguinte pode se tornar outra coisa completamente distinta.
Foi assim em junho de 2013 e por esse motivo muita gente tem imensa dificuldade em tentar entender o que aconteceu no país naqueles dias.
Na sociedade em rede os movimentos se ressignificam de uma maneira impressionante, em especial quando há uma tentativa clara de ressignificá-los, como parece ser o caso.
Essa é uma categoria que sempre foi conectada através de rádios. Agora ela está ainda mais organizada por conta do uso de aplicativos como whatsapp e plataformas como Facebook.
Quando a organização é fácil e o movimento cria asas, sua expansão exponencial é consequência.
O Brasil de 2015 não é o Chile de 1973, mas se o blogueiro pudesse dar um conselho a quem está na sala de operação dessa crise, diria: é melhor tratar como se fosse.
Hoje fotos de caminhões (como a que ilustra esta nota) já circulavam na rede pedindo o impeachment da presidenta Dilma. E responsabilizando a corrupção pelos problemas do transporte no país.
Durante o dia todo a mídia tradicional jogou seus litros de gasolina na fogueira da politização. Seus analistas-malabaristas não economizaram argumentos para provar que a única responsável pela situação é a presidenta Dilma.
Essa análises já prevêem o caos, como o desabastecimento de combustível em alguns estados e problemas na distribuição de alimentos como leite, soja, trigo etc.
A despeito da distância de tempo e da diferença das circunstâncias é inevitável lembrar que foi uma greve de caminhoneiros que levou o Chile de Allende a uma sensação de caos e que facilitou imensamente a ação golpista que resultou na ditadura Pinochet.
As realidades do Chile da década de 70 e do Brasil de hoje são muito distintas, mas não se pode desprezar o potencial dessa categoria em especial num país quase que totalmente conectado por rodovias.
E falando em conexão, também não se pode desprezar o fato de que nos dias atuais um movimento como esse à noite é de um jeito e na manhã seguinte pode se tornar outra coisa completamente distinta.
Foi assim em junho de 2013 e por esse motivo muita gente tem imensa dificuldade em tentar entender o que aconteceu no país naqueles dias.
Na sociedade em rede os movimentos se ressignificam de uma maneira impressionante, em especial quando há uma tentativa clara de ressignificá-los, como parece ser o caso.
Essa é uma categoria que sempre foi conectada através de rádios. Agora ela está ainda mais organizada por conta do uso de aplicativos como whatsapp e plataformas como Facebook.
Quando a organização é fácil e o movimento cria asas, sua expansão exponencial é consequência.
O Brasil de 2015 não é o Chile de 1973, mas se o blogueiro pudesse dar um conselho a quem está na sala de operação dessa crise, diria: é melhor tratar como se fosse.
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