Nos três principais jornais brasileiros, você não
viu as imagens acima, que mostram um militante da Central Única dos
Trabalhadores sendo pisoteado no Rio Janeiro; na Folha de S. Paulo, no
Globo e no Estado de S. Paulo, o que estampou a primeira página foram
agressões de petistas (que poderiam ser reações a provocações
anteriores), antes do ato em defesa da Petrobras e do pré-sal; escolha
editorial dos barões da mídia não foi aleatória; no fundo, no fundo, o
que eles querem é promover mais violência e mais intolerância num
processo continuado de criminalização do PT e de negação da política.
247 - As imagens
acima, registradas pelas lentes do fotógrafo Fernando Frazão, da EBC,
não estamparam as capas dos principais jornais do País.
Elas mostram, com clareza, um
representante da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, sendo
pisoteado, no Rio de Janeiro, na tarde de ontem, antes do ato em defesa
do pré-sal e da manutenção do modelo de partilha do pré-sal.
As imagens escolhidas pelos três
principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e O
Globo mostram agressões cometidas por pessoas que vestem camisas
vermelhas.
Eis a capa da Folha e sua legenda:
BRUTALIDADE - Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da
Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que
pedia o impeachment de Dilma.
Agora, a capa do Estado de S. Paulo e
sua legenda: Pancadaria no Rio - Em ato de petroleiros no Rio, que teve
agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma
Rousseff 'não pode ficar dando trela' sobre as investigações na
Petrobras e 'tem de levantar a cabeça'.
Por fim, a capa do Globo, com sua
legenda: Intolerância - Homens com camisa do PT partem para a briga com
manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde
aliados do governo fizeram ato.
No mínimo, uma cobertura isenta,
mostraria agressões dos dois lados, até porque as imagens publicadas nos
jornais poderiam ser uma reação a provocações e agressões anteriores,
como a captada por Fernando Frazão.
No entanto, já faz tempo que as
famílias midiáticas brasileiras deixaram de buscar o equilíbrio e a
isenção. No fundo, no fundo, o que eles querem é promover mais violência
e mais intolerância num processo continuado de criminalização do PT e
de negação da política. É como se houvesse uma espécie de
'reinaldização' dos veículos de comunicação, que, a cada dia, se deixam
pautar pelo radicalismo.
Nesta quarta-feira, com seu estilo histérico, Reinaldo Azevedo escreveu que 'milicianos petistas partem pra porrada' (confira aqui). Além disso, chamou o ex-presidente Lula de 'celerado' e afirmou que, para ele, "chegou a hora de rachar algumas cabeças".
Também hoje, o senador Ronaldo
Caiado (DEM/GO), que se cala sobre as estripulias de Agripino Maia,
denunciado por receber uma propina de R$ 1,1 milhão, classificou Lula
como "bandido" e o acusou de incitar a violência. Confira abaixo:
Eis o que disse Lula. "O mais
importante legado que minha mãe deixou foi o direito de eu andar de
cabeça erguida e ninguém vai fazer eu baixar a cabeça neste país.
Honestidade não é mérito, é obrigação. Eu quero paz e democracia, mas se
eles querem guerra, eu sei lutar também".
A manipulação escancarada promovida
pelos meios de comunicação visa rachar o País, alimentar mais violência
no próximo dia 15 de março e criar as condições para um neofasciscmo no
País.
Qual é o problema de bater em petista? Bandido, no meu ponto de vista, perde qualquer direito de defesa, qualquer direito social. Deviam ter espancado todos esses esfomeadozinhos, urinado em suas caras e depois empalado todos eles. Por fim, deveriam jogar cera quente pra guarda-los em um museu na sessão de bandidos da história do Brasil. Eu ainda penduraria um pão com mortadela na frente de um deles pra ficarem babando a eternidade inteira, encerados, empalados, urinados e espancados.
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