Sem esparadrapos.
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Há dez anos, George Bush, o mais facínora de todos os mandatários do mundo moderno iniciou, pelos meios mais bárbaros, o combate pela "democratização do Oriente Médio", fazendo uma guerra de terra arrasada no Afeganistão.
Menos de dois anos depois, atacou o Iraque, de onde as tropas norte-americanas ainda não se retiraram. Massacraram o povo e cometeram magnicídio. Em 2006, quando o Líbano ardia em chamas, sob os bombardeios da aviação dos sionistas, bandidos financiados e armados pela Casa Branca e o Pentágono, a então secretária de Estado de Bush, Condoleezza Rice, disse que das cinzas nasceria o novo (sic!) Oriente Médio.
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Ajudando humanitariamente.
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Os meios de comunicação ligados às potências imperialistas fazem grande alarde sobre a rebelião árabe, aparentemente a apoiam, mas na prática, ao evidenciar o supérfluo e esconder o essencial, querem que tudo fique na mesma.
Na época, os bandidos no comando de Washington não podiam imaginar que a onda de rebeliões poria em cheque não as repúblicas ditatoriais e as monarquias retrógradas dos seus puxa-sacos como Tunísia, Egito, Arábia Saudita, Barein, Jordânia, Marrocos, Iêmen e o restante da corja, mas, os nomeados como "bandidos" : Irã e Síria. Quando se referiam a outras regiões esses alvos eram acrescidos pela Coreia do Norte, na Ásia, e por Cuba e Venezuela na América Latina.
Barack Obama está à frente da Casa Branca, mas essencialmente a política militarista não mudou. Em alguns casos as invasões agora recebem a tarja de “Ajuda Humanitária”, com direito a pouso de Helicópteros fortemente armados em frente a palácios presidenciais, como no Haiti sob terremoto.
Na época, os bandidos no comando de Washington não podiam imaginar que a onda de rebeliões poria em cheque não as repúblicas ditatoriais e as monarquias retrógradas dos seus puxa-sacos como Tunísia, Egito, Arábia Saudita, Barein, Jordânia, Marrocos, Iêmen e o restante da corja, mas, os nomeados como "bandidos" : Irã e Síria. Quando se referiam a outras regiões esses alvos eram acrescidos pela Coreia do Norte, na Ásia, e por Cuba e Venezuela na América Latina.
Barack Obama está à frente da Casa Branca, mas essencialmente a política militarista não mudou. Em alguns casos as invasões agora recebem a tarja de “Ajuda Humanitária”, com direito a pouso de Helicópteros fortemente armados em frente a palácios presidenciais, como no Haiti sob terremoto.
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Agora entrarão triunfalmente Líbia adentro com barcos de guerra e milhares de fuzileiros com balas de todos os calibres e nenhum rolo de esparadrapo.
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Porque não levam sua desmoralizada “Ajuda Humanitária” para combater as carnificinas que ainda imperam no continente africano? Porque lá não teriam o petróleo para reabastecer seus poderosos barcos. Já no norte da África e no Oriente Médio seus tanques são reabastecidos fartamente e “suas” reservas incrementadas.
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Pobres coitados. Assustados com a impossibilidade de frearem os movimentos populares naquelas regiões, tomam de assalto essas nações e implantam sob os gritos de mães e crianças a sua “democracia” para, em seguida, chamar suas empresas para a reconstrução.
As manifestações na Líbia, diferentemente das demais, foram a gota d´água para o início de uma guerra civil e a montagem de pretextos para a intervenção militar americana travestida de “Ajuda Humanitária”. O noticiário dos últimos dias está repleto de fatos comprovadores de que muito ao contrário de uma revolução popular, está em curso na Líbia uma operação pré-ordenada, em que se mancomunaram interesses internos com externos, sob o comando de Washington e da esfacelada Europa que já batem asas para se apoderar do país e de suas riquezas energéticas.
As manifestações na Líbia, diferentemente das demais, foram a gota d´água para o início de uma guerra civil e a montagem de pretextos para a intervenção militar americana travestida de “Ajuda Humanitária”. O noticiário dos últimos dias está repleto de fatos comprovadores de que muito ao contrário de uma revolução popular, está em curso na Líbia uma operação pré-ordenada, em que se mancomunaram interesses internos com externos, sob o comando de Washington e da esfacelada Europa que já batem asas para se apoderar do país e de suas riquezas energéticas.
By: Bastidores
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