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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Absuurdo! : Ministro da Saúde diz que Alckmin não repassou verba federal para a Santa Casa - será que o povo azarado de S.P. não sabe onde foi parar essa montanha de recurso?




O ministro da Saúde, Arthur Chioro,afirmou que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) deixou de transferir para Santa Casa de São Paulo R$ 74,7 milhões que haviam sido repassados pela pasta no período entre janeiro de 2013 e maio deste ano. "Há uma tentativa de partidarizar o problema. Talvez as afirmações do governador sejam uma maneira de transferir para o ministério a responsabilidade sobre a crise", disse.
 

O ministro Arthur Chioro (foto acima) quer saber onde foi parar o dinheiro que o Governo federal enviou para Santa Casa de São Paulo.

Chioro afirmou que a diferença entre o que foi repassado pelo governo federal para o Estado e o que o governo paulista efetivamente entregou para a Santa Casa foi identificada a partir de informações prestadas pela própria secretaria de Saúde de São Paulo.
De acordo com Chioro, em 2013, o governo federal destinou para cofres paulistas R$ 291.390.567,11. Desse total, no entanto, teriam sido entregues pelo governo de São Paulo para Santa Casa R$ 237.265.012.
Neste ano, dos R$ 126,3 milhões transferidos pelo ministério, R$ 105,76 milhões chegaram à instituição.
A pasta pediu explicações do governo Estadual no fim da tarde desta quarta-feira (23). "Vamos esperar a resposta. Mas definitivamente o problema da instituição não é provocado pelo governo federal", disse.
Chioro informou que soube das dificuldades da Santa Casa na terça, uma hora antes da a instituição interromper o atendimento de emergência. "Recebi com perplexidade tal informação. Assumi dia 2 de fevereiro, nunca fui procurado para debater sobre a crise."
Ele descartou a possibilidade de a crise ter como ponto de partida a falta de reajuste na tabela SUS para procedimentos. "A Santa Casa recebe 101% a mais do que essa referência. Há incentivos. Estamos em dia com repasses" E ponderou que os R$ 74,7 milhões seriam suficientes para sanar a dívida. "Pode ser um problema de gestão da instituição, precisamos aprofundar esse debate. O que não se pode fazer é usar o tema como disputa política", finalizou.

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