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terça-feira, 1 de julho de 2014

DEFINIDAS AS TROPAS PARA A DISPUTA DO PARÁ




No Blog do Parsifal

Ontem (30) encerrou-se a temporada de convenções partidárias, o que não significa que está tudo resolvido.
O distinto público aguardará até sábado (5) às 17h, para saber como será armado o circo eleitoral no que concerne às candidaturas proporcionais.
As candidaturas ao governo estão definidas: o PSDB aprovou Simão Jatene, o PMDB Helder Barbalho, o PV José Carlos Lima, o PSOL Marco Carrera e o PRTB Elton Braga.
Até ontem à noite apenas os deputados federais Zequinha Marinho (PSC) e Lira Maia (DEM) eram os vices definidos de Jatene e Helder respectivamente. O PV ensaia confirmar Isaura Guerreiro, viúva do falecido deputado Gabriel Guerreiro, como vice de José Carlos Lima.
Para o senado a coligação PMDB-PT-DEM-PR-PDT-PROS-PCdoB-PHS-PSL-PTN-PPL, aprovou o nome de Paulo Rocha (PT).
A aliança PSC-PSD-PP-PSB-PPS-SDD-PTB-PRB-PEN-PT do B-PMN-PSDC-PT-PRP dilacerou-se na eleição para o Senado: o PSDB vai de Mário Couto, o SDD de Marcela Tolentino, vereadora em Santarém, o PP lança Jefferson Lima e o PSD vai de Helenilson Pontes.



O PTB é um caso especial, pois Duciomar Costa foi sacado da disputa para o governo para que o partido coligasse com Jatene, mas lhe foi garantida a candidatura ao Senado.
Por suposta nova insurreição de Mário Couto, ontem (30) à noite, contra a entrada de Duciomar no pelotão de candidatos a senador que Jatene enjambrou para lhe carenar a disputa para o governo, o PTB deu refluxo e Duciomar ficou de bubuia, aguardando uma decisão.
As coligações proporcionais ainda restarão inconclusas até o dia 5. Até lá, os experts em quocientes eleitorais e os clarividentes em quanto cada candidato terá de votos, farão exaustivos cálculos premonitórios de cada partido e dos demais, para verificar, nos resultados, com qual, ou quais, deve coligar, para obter melhor resultado quando fechar a boca do bode.
Essa análise combinatória biunívoca é de delicada tez, pois um parêntese colocado fora de lugar explode toda a equação e se recomeça do zero a conta do chega.
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Helder Barbalho (34,1%) – Simão Jatene (26,1%)



Demorou, mas enfim saiu a primeira pesquisa para o governo do Pará. Nela se confirmou o que se esperava ou que as pesquisas de consumo interno dos partidos indicavam: Helder na frente de Jatene. 
A Alvo Marketing e Publicidade custeou a própria pesquisa, ouvindo 625 pessoas na capital do Pará, Belém. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo número PA-00002/2014.
É a primeira de várias que estão a serem encomendadas. 
O público abordado foi bem restrito, apenas 615 pessoas e de um único reduto. O que podemos tirar dessa amostragem? Válida, diga-se de passagem. Seguiu o rito da Justiça Eleitoral. 
Os dois principais nomes que se apresentaram para a disputa pelo Palácio dos Despachos, Jatene e Helder, sabem que deverão travar uma as mais disputadas eleições dos últimos tempos no Pará. 
E sabem também que a maioria dos votos de cada um será localizada, regionalizada.
Não é segredo para ninguém que Jatene sofre alta rejeição nas regiões sul, sudeste e oeste do Pará. Resquício da sua postura no processo de divisão territorial do Pará e pelo descaso do seu governo para com as regiões mais afastadas do Pará. Helder já sofre maior resistência ao seu nome no nordeste e RMB. Mas a pesquisa o coloca na frente. Algo relevante.
A pesquisa lançada pela Alvo, reflete um fato novo: a liderança de Helder no reduto de Jatene. A referida pesquisa aponta preliminarmente o péssimo desempenho do governo Jatene. Um dos piores do Pará. O pior entre todas as gestões tucanas no Pará. O lanterna em índice de investimento na região norte.
Helder lidera pela estrutura que vem preparando nos últimos anos sob o território paraense. A presidência da Famep lhe garantiu valorosos contatos e visibilidade estadual necessária. Colhe os frutos também da péssima gestão tucana. A disputa está começando, muitas emoções estão pelo caminho.

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