São Paulo - Em visita ao Festival do Japão, em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves,
foi questionado neste domingo (6) sobre o aumento de 303% do seu
patrimônio, conforme mostraram dados do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), em relação aos valores apresentados à Justiça Eleitoral quatro
anos atrás.
Herança que caiu do céu: choveu muito dinheiro na conta do candidato |
Aécio respondeu que isso se deve ao falecimento do seu pai, em outubro de 2010. "Foi a herança que recebi dele", disse.
Aécio informou este ano ter um patrimônio de R$ 2.491.876. Em 2010, quando concorreu ao Senado, possuía R$ R$ 617.938.
Acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do candidato
tucano a senador, José Serra, e do vice de sua chapa, o senador Aloysio
Nunes, Aécio compareceu neste domingo à 17ª edição do evento paulistano,
marcando o primeiro ato oficial de campanha.
Indagado sobre a previsão de gastos da sua campanha, de até R$ 290 milhões (ante R$ 298 milhões da campanha da presidente Dilma Rousseff), Aécio salientou que essa projeção já contempla um segundo turno.
"A partir do momento em que vão diminuindo os votos nulos e brancos, a tendência é de que se consolide a certeza de um segundo turno. E nós estamos preparados para o primeiro e o segundo turno. E, mais que para ganhar, estamos preparados para governar o Brasil e fazer as mudanças verdadeiras", respondeu.
A respeito da economia, o candidato do PSDB sinalizou que, se for eleito,
adotará medidas para combater a alta dos preços. "Vamos buscar alcançar
rapidamente o centro da meta de inflação, o que não aconteceu em todo
esse período de governo", criticou.
Alckmin
O governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, comentou com
jornalistas que vai cumprir rigorosamente a lei no que se refere à
propaganda política. "Campanha eleitoral só na hora do almoço, de noite e
aos finais de semana. Seremos bastante rigorosos", disse.
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