Esta figura aí acima, pretendia tomar um vinhozinho esperto no Uruguai, posando de "vítima da atual dentadura brasileira". O velho e sábio presidente Mojica,que é guerrilheiro de verdade, não caiu nessa lorota; coçou o bigodão e disse - Nooonn. (Mviva) |
Segundo a deputada estadual Janira Rocha (Psol), o
consulado do Uruguai negou a solicitação de refúgio da advogada Eloisa
Samy e de dois outros ativistas, considerados foragidos pela Operação
Firewall; segundo a parlamentar, a cônsul Myrian Chala explicou que o
governo uruguaio tem um tratado com o governo brasileiro, respeita o
estado democrático de direito e não vê razão para um asilo
político; eles teriam fugido do prédio após a negativa.
247 - O pedido de asilo político feito no
consulado do Uruguai pela advogada Eloisa Samy, acusada de ter ligação
com black blocs, foi negado na noite desta segunda-feira, segundo a
assessoria da deputada estadual Janira Rocha (Psol).
Apontada pela Operação Firewall, da Polícia Civil, como uma black
bloc, Eloisa se refugiou no prédio com mais um casal também acusado de
vandalismo nas manifestações populares e sindicais ocorridas na capital
fluminense.
Na denúncia encaminhada à Justiça, o promotor Luís Otávio Lopes diz
que ela se aproximou dos outros ativistas como advogada, mas que depois
teria participado dos atos violentos, "inclusive passando instruções aos
ocasionais participantes, tendo sido vista ordenando o início de atos
de violência".
O advogado Rogério Borba, integrante do Coletivo dos Advogados do Rio
de Janeiro (CDA), que presta assistência jurídica aos ativistas, disse
que os orientou permanecerem no local até que haja uma decisão sobre o
pedido de habeas corpus apresentado ontem (21) à Justiça do Rio. No
entanto, eles teriam fugido após a negativa do asilo.
Segundo Janira, a consul Myrian Chala explicou que o governo uruguaio
tem um tratado com o governo brasileiro, respeita o estado democrático
de direito e não vê razão para um asilo político.
Seu colega, o advogado Rodrigo Mondego, reconhece que a solicitação
dificilmente seria atendida. "É difícil sair o asilo porque o Uruguai
teria de reconhecer que foi quebrada a ordem democrática no Brasil.
Entendo a dificuldade. Mas o Rio de Janeiro está sofrendo uma crise
institucional no que tange às liberdades democráticas", afirmou Mondego.
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