A investida contra a floresta amazônica aumenta. Antes se esperava terminar o período das chuvas. Agora, até durante as precipitações o corte das árvores acontece. De 2009 para cá, enquanto em outros estados brasileiros o desmatamento foi reduzido, na Amazônia ele só cresceu.
De agosto de 2010 até fevereiro de 2011 a Amazônia perdeu 1.255 quilômetros quadrados de floresta. Isso é muita coisa, mais ainda quando a gente compara ao mesmo período entre 2009 e 2010, quando houve redução de 7% no ritmo do desmatamento. Por conta disso, o Ministério do Meio Ambiente vai conversar com os governos estaduais para avaliar a real situação da Floresta.
Por outro lado, Pará e Mato Grosso, antigos campeões de derrubadas, conseguiram se distanciar da ponta do ranking gerado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Infelizmente, outros estados tomaram a frente. Caso de Amazonas que registrou aumento de 91% no ritmo de derrubadas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira ( foto acima) afirma: “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira ( foto acima) afirma: “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”.
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Acre e Tocantins também registraram aumento, mas o número de cortes reais não é grande nesses estados. A ministra informou que vai convocar os governos estaduais da região da Floresta para avaliar a situação dos estados que estão registrando o aumento do desmatamento. “Precisamos nos antecipar ao desmatamento”, afirmou a ministra.
Essa antecipação já vem tendo atenção do governo. Por conta das chuvas, a abertura de novas áreas só começava em abril ou maio, porém esse ano o processo foi antecipado, segundo a ministra. Por conta disso, o Ibama já está mudando sua estratégia de fiscalização.
A ministra Izabella ainda completou dizendo que “As ações de caráter preventivo começaram a virar ações de caráter repressivo. Percebemos que o desmatamento está acontecendo mesmo no período de chuvas. É inovador. Estamos discutindo que dinâmica é essa que está adiantando o desmatamento”.
Fonte: eco4 planet
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