MÉDICOS PARAENSES SENTEM-SE ACIMA DO BEM E DO MAL ?

A julgar pelo nível de corporativismo impregnado na classe dos médicos do Pará, não haveria mais espaço para erros, nem equívocos á serem cometidos por essa celestial categoria de profissionais.

‘Diretora da Santa Casa fez o que era correto’

INCONSISTENTE LOROTA

Em entrevista ao Diário Online, o médico Breno Monteiro, diretor do Sindicato dos Estabelecimentos dos Serviços de Saúde do Pará (Sindesspa) e Associação de Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Pará (AHCSEP), explica que: "a Diretora da Santa Casa, a hipocratiana Maria do Carmo Mendes Lobato, agiu corretamente ao não permitir que a mãe dos bebês gêmeos ficasse internada, pois o hospital estava superlotado e não teria leito disponível para os bebê..."

CONVERSA FIADA

Que tolice doutor: quer dizer que, caso o senhor estivesse no Haiti, durante o terremoto, somente iria atender aos pacientes que,  por graça divina, tivessem tido a pura sorte de ter ultrapassado os seus portões? e o restante? lavaria o senhor as mãos na pia de Pilatos?
 
A CARTILHA AMARELA DA MORTE

Fato real é que, assim procedendo, a médica valorizou mais o espírito da  fria 'burrutocratacía' ditada e orientada pela cartilha do seu chefe, governador Simão Jatene, que o seu dever maior, em cumprimento ao seu  juramento solene, que deveria ser o de ajudar a salvar e preservar vidas; no triste caso em questão,  da mãe e do casal de bebes gêmeos que, em seus estertores, no cubículo da ambulância, encontravam-se 100% indefesos, monstruosamente impotentes  e detidas no portão do Hospital da Santa Casa de MISERICÓRDIA de Belém do Pará, por ordem da muy sensível médica dirigente, em fiel obdiencia as regras estabelecidas por seu superior.

 MAIS SANDICES

Segundo Breno Monteiro, o médico é obrigado a verificar se o paciente que chega ao hospital se enquadra em um caso de urgência e emergência. "O médico tem que atender, mas não é obrigado a ficar com o paciente no hospital se estiver lotado”, esclarece. Ainda assim,DIANTE DE TODAS AS EVIDENCIAS POSSIVEIS, SEGUIDAS DE MORTE DAS VÍTIMAS esse médico que responde pelos interesses empresariais e provisionais da classe, preferiu 'vitimizar' a colega que deixou de proceder como deveria. Seria isso um gesto de cooporativísmo canino?

Neste caso, Breno afirma que era obrigação sim atender a paciente no primeiro momento. então, por que então assim não o procederam? 

MEDICOS BRINCANDO DE DEUS

“Se permitir a entrada, o paciente acha que tem o direito de ficar e se isto acontecer sem estrutura, o hospital perde a qualidade e coloca em risco de morte todos os bebês que estão internados, pois a superlotação pode ocasionar uma infecção hospitalar, como a que ocorreu no ano passado na Santa Casa”, afirma o médico. 

PENSANDO QUE  ESTÃO NA ALEMANHA DE 40 - OU NO PARAISO SUÍÇO. 

Só faltou alguém lembrar ao 'argumentoso' médico que nos, paraenses, não temos culpa e nada temos a ver com  o rancor e com os salários baixos deles, médicos, que por livre arbítrio tornaram-se funcionários do povo, e também que não estamos vivendo sob o regime alemão da década de 40 onde decidia-se livremente quem iria viver ou morrer, ou no paraiso suiço. onde não há filas de atendimento e todos os pacientes são hospedados em suites de cinco estrelas. Aqui é Belém, é Pará e Brasil, como canta o Mosaíco de Ravena.

O SAGRADO DIREITO A VIDA

Todos, eu disse todos, os pacientes dentro desta realidade que precisam de atendimento de urgência urgentíssima, estejam eles dentro do hospital ou fora, na rua, trancafiados em ambulâncias funebres, ou banco de taxi, obrigatoriamente, sem nenhuma triagem descriminatória, precisam e merecem serem atendidos. O contrário disso, chama-se omissão de socorro,um crime hediondo.

Ou será que os médicos da Santa Casa de MISERICÒRDIA esqueceram-se que possuem pernas?, que os possibilita sair locomovendo-se de seus gabinetes climatizados, para ir  até a rua verificar 'in loco' no intuito de promover uma chance de  possibilidade de salvar varias vidas?

ESCÁRNIO?

“Há duas vítimas neste caso: a médica, que não poderia ter sido coagida daquela forma (obrigada a ficar presa no local) e a diretora, que fez o que era correto e preservou a vida dos 123 bebês que estão internados na Santa Casa”, completa Breno sobre o caso da morte dos gêmeos. 

MESSIANISMO E DRAMALHÃO MEXICANO: OS CULPADOS FORAM OS BEBES.

O senhor acredita mesmo doutor, que a abertura dos portões para atender e, possivelmente salvar a vida desses pacientezinhos humildes, iria provocar um monstruoso e incontrolável holocausto infeccioso sem procedentes na amazônia, feito uma espécie de Cavalo de Tróia macabro, e que este entraria justamente pelos portões (que nem deveriam existir) desta que foi concebida para ser  uma Santa Casa de MISERICÓRDIA, sendo-se  que esta, é  o último refúgio da esperança de  vida para todos aqueles que não dispõe de recursos para pagar os planos de saúde particular que o senhor representa?.Respeitem a nos  inteligencia e o sacrifício que esses humildes fazem para pagar os seus salários!.


                      The And

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Sobre a obra o  Médico e o Monstro

"Minha análise da alma, da psique humana, leva-me a crer que o ser humano não é verdadeiramente um, mas verdadeiramente dois. Um deles esforça-se para alcançar tudo que é nobre na vida. É o que chamamos de lado bom. O outro, quer expressar impulsos que prendam-no a obscuras relações animais com a terra. Esse é o que podemos chamar de mal. Ambos travam um eterno combate no íntimo da natureza humana, e contudo, estão atados um ao outro. E este elo provoca a repressão ao mau e remorsos no bom. Agora, se esses dois seres pudessem ser separados um do outro, quão livre o bom em nós poderia ser, que alturas poderia alcançar! E o assim chamado mal, uma vez liberto, buscaria sua própria realização, e deixaria de nos perturbar..."

Dr. Jekyll