Esta tela de Pedro Américo retrata a Batalha de Campo Grande como um grande feito heroico do Brasil na Guerra do Paraguai (1865-1870).
Essa batalha, no entanto, foi um das maiores massacres cometidos pelo Império do Brasil, governado por um monarca supostamente benevolente, D. Pedro II, (foto acima).
Em 1869, o Exército paraguaio estava em retirada e Assunção, a capital, sob ocupação dos aliados (brasileiros e argentinos).
O ditador paraguaio, Francisco Solano López, se recusara a se render e fugira.
O comandante aliado, Duque de Caxias, dizia que a guerra, militarmente, estava encerrada, mas o imperador queria a cabeça de López. Caxias foi substituído pelo genro de D. Pedro II,
Luís Filipe Gastão de Orléans, o Conde d'Eu. Sob o novo comando, o Exército brasileiro continuou a campanha no Paraguai até finalmente encurralar e matar López em 1870 em Cerro Corá.
Francisco Solano López |
O ditador paraguaio, Francisco Solano López, se recusara a se render e fugira.
Luis Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias |
O comandante aliado, Duque de Caxias, dizia que a guerra, militarmente, estava encerrada, mas o imperador queria a cabeça de López. Caxias foi substituído pelo genro de D. Pedro II,
o Conde d'Eu |
Luís Filipe Gastão de Orléans, o Conde d'Eu. Sob o novo comando, o Exército brasileiro continuou a campanha no Paraguai até finalmente encurralar e matar López em 1870 em Cerro Corá.
Com a maioria dos homens adultos paraguaios mortos ou capturados, López passou a usar crianças e idosos no Exército paraguaio. Algumas crianças lutaram com falsas barbas a fim de esconder a pouca idade.
As tropas aliadas avançaram e tomaram Caacupé em 15 de agosto de 1869, onde, supostamente, López estava se escondendo. Alcançaram a retaguarda das forças paraguaias em San Bernardino em 16 de agosto. A batalha começou às oito e meia da manhã, com seis mil paraguaios comandados pelo general Bernardino Caballero, enfrentando 20 mil soldados brasileiros e argentinos.
As tropas aliadas avançaram e tomaram Caacupé em 15 de agosto de 1869, onde, supostamente, López estava se escondendo. Alcançaram a retaguarda das forças paraguaias em San Bernardino em 16 de agosto. A batalha começou às oito e meia da manhã, com seis mil paraguaios comandados pelo general Bernardino Caballero, enfrentando 20 mil soldados brasileiros e argentinos.
Por isso, no Paraguai essa batalha é conhecida como Batalla de los Niños ou Acosta Ñu. No Paraguai, 16 de agosto é o Dia da Criança, em homenagem aos meninos-soldados massacrados pelo conde D'Eu.
O Conde D'Eu |
A batalha durou oito horas, com os paraguaios, em minoria, oferecendo uma feroz resistência. Cerca de 2000 paraguaios morreram e 1300 foram capturados. Depois do fim dos combates, o Conde d'Eu ordenou que o campo fosse incendiado, matando os soldados e familiares que já haviam se rendido e outros que tentavam socorrer os feridos. No final, morreram 3.500 paraguaios; apenas 500 tinham mais de 15 anos.
Soldados-meninos paraguaios |
Meu deus comuna. Quer dizer que o Solano Lopez bota um monte de criança lutar e o culpado das mortes é o exército brasileiro? Quer dizer então que os soldados aliados na Segunda Guerra deveriam ser presos, pois mataram vários prisioneiros de guerra usados como escudos pelo alemães, muitos civis. Segundo, quem continuou a guerra para matar Solano López, não foi o batatão português Dom Pedro II, quem tentou seguir a guerra e anexar o Paraguai ao Brasil foi o comando do Exército (já contrários as ideias de Caxias), como por exemplo o General Osório, sendo que o batatão português se cagou de medo de sofrer represália da Inglaterra em razão da anexação, que abortou a ideia quando o Brasil ganhou a guerra. Por último, quem comandou a batalha final que matou Solano López não foi o Conde D'Eu, foi José Antônio Correia da Câmara, um dos militares favoráveis a morte de Solano Lopéz e apoiador da anexação do território ao Brasil. Vai estudar um pouco antes de falar asneira.
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