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sexta-feira, 7 de março de 2014

Internautas fazem análise da mídia sobre STF


Iniciativa mostra distorção dos fatos na AP 470





Reproduzimos abaixo alguns desses textos, mas suprimimos os nomes dos veículos por não nos caber qualquer tipo de crítica, mesmo que indiretamente, a qualquer veículo de comunicação porque essa tarefa cabe inteiramente ao leitor.
Nos textos que reproduzimos abaixo são mostradas análises da mídia nacional no dia seguinte ao do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação de formação de quadrilha pelos réus da AP 470. Veja os textos que estão circulando na internet:
Imprensa e Mensalão– 27/02/2014

ANÁLISE DE MÍDIA

Mais um dia histórico na cobertura do mensalão. 
Há uma tendência dominante de centrar o debate em Joaquim Barbosa e Luis Roberto Barroso. O jornal carioca publica charge com ambos. O paulista faz, a exemplo de outros momentos do julgamento, uma história em quadrinhos na capa, com balõezinhos para Barroso e Barbosa. 

A discussão entre os dois – com uma intervenção de Dias Toffoli em defesa de Barroso – foi o destaque da cobertura de ontem numa emissora de TV. E ganha reprodução detalhada nos jornais.
A dramatização ganha contornos históricos no jornal carioca que valoriza a fala de Luiz Fux sobre Lampião. Ele disse que, diante dos crimes do mensalão, os atos do cangaceiro ganham contornos de “meras irregularidades”. O jornal gostou e fez até box contando a história de Lampião. 

Já para o colunista do jornal de São Paulo, Barroso era contra a condenação, “mas não quis repetir a tese impopular de que não houve quadrilha”. O ministro alegou que as penas por esse crime chegaram perto do teto permitido pela lei. Deu a entender, escreve o colunista, “que a corte exagerou para evitar a prescrição”. O articulista ganha chamada de capa no jornal, ao definir Barroso como “ponto fora da curva”. 

 Outra colunista de São Paulo não se contém e já concorda com Luiz Fux, para quem a reviravolta significa “carta branca para criminosos de colarinho branco”. Ela diz que no caso de Natan Donadon houve quadrilha porque “uns colarinhos são mais brancos que outros”. 
O colunista do Rio de Janeiroencerra seu artigo no jornal insinuando que Barroso e Zavascki foram colocados no STF para livrar os mensaleiros. 


A coluna de um jornal paulista diz que “a reprimenda” dada por Joaquim Barbosa em Barroso fez crescer no STF a aposta de que ele deixará a corte antes do término de seu mandato na presidência. “Mesmo colegas que achavam remota uma candidatura de Barbosa neste ano passaram a dizer que a reviravolta no julgamento dará ao relator discurso para legitimar a entrada na política”.

ANÁLISE DE REDES

O principal assunto da quarta-feira foi o julgamento dos embargos da AP 470 no STF. Como a votação sobre o crime de quadrilha só terminará hoje, é certo que o assunto pautará as discussões da quinta-feira.
A rede progressista pontuou bem o destempero de Barbosa, com comentários do tipo:
“Barbosa está se lixando p/ a Justiça. Toda a estupidez que expõe é show teatral p/ sair bem no JN e deixar o STF ovacionado por coxinhas” 
“JBarbosa disse que era político o voto de Barroso, que olhou para JB, sorriu e disse: "Eu entendo, presidente". O político não é o Barroso” 
“Barbosa está descontrolado e parte pra propaganda política. "Os fatos são graves, gravíssimos". Grave gravíssimo é o papel que fez no STF.” 
“O ministro Luiz Roberto Barroso está humilhando Joaquim Barbosa. Entra para os anais da história a classe de Barroso e a grosseria de JB.” 
“Mas Barroso tem direito de votar. Cabe a Joaquim Barbosa respeitar. Já perceberam que ele nunca aceita opinião diferente?”
“A conduta e decoro de Joaquim Barbosa ñ é digna nem de síndicos de prédios, quanto mais de presidente da mais alta corte do judiciário brasileiro!” 
É esperado para hoje o voto do ministro Zavascki e a expectativa é pela absolvição do crime de quadrilha. 
A rede progressista já alardeava ontem a pressão da mídia conservadora sobre Zavascki caso o voto ficasse para a quinta-feira.
A revistacritica o voto do ministro Barroso e é seguida por seu colunista, já no jornal paulista há uma tentativa de desmoralizar o STF.
A mídia progressista faz coro com a rede (e vários juristas) e pede a saída do ministro Barbosa, além da correção da condenação pelo crime de quadrilha.


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