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sexta-feira, 14 de março de 2014

Retrocesso imperdoável - Dilma fecha com PMDB-RJ e corta asas de Lindbergh

247 – Um almoço realizado ontem pode ter solucionado a crise entre o Palácio do Planalto e o PMDB do Rio de Janeiro, de onde partiu a rebelião instaurada na base aliada. Nele, a presidente Dilma Rousseff recebeu o governador Sergio Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes. No ponto alto do encontro, sinalizou não ter compromisso com a candidatura de Lindbergh Farias, do PT, ao Palácio Guanabara. Segundo relatos de presentes, Dilma afirmou que a candidatura do senador Lindbergh foi "inventada" pelo antecessor. "É plano do Lula", teria dito.
Num almoço bem humorado, a presidente e o candidato ao governo do Estado pelo PMDB trocaram afagos. Dilma teria dito que não tem como ficar contra a campanha de Pezão. “Eu tô com ela e não abro. Por mais que o PT no Rio queira fazer essas intrigas, com a gente não tem isso”, afirmou, por sua vez, Pezão.
Antes desse encontro, o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, chegou a dizer que fecharia o apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso o PT insistisse com a candidatura de Lindbergh. O líder da bancada do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, atacou o "projeto hegemônico" do PT.
Pezão reassaltou ações que deverá lançar, ao lado da presidente, a partir de sua posse como governador, marcada para o início de abril. “A gente falou dos muitos projetos que fizemos e que vamos entregar nos próximos meses. Nosso foco foi esse, as parcerias e as obras são muitas e vamos seguir com elas”, disse.
Na disputa do Rio de Janeiro, Dilma terá de se equilibrar, também, entre dois aliados que aparecem à frente de Pezão nas pesquisas: o deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ), que lidera no Datafolha e nos demais institutos, e o ex-ministro Marcelo Crivella, do PRB.

Um comentário:

  1. Isso que se dá quando sem tem um partidos reformista no poder junto com um partido fisiológico. Seria o momento de mandar o PMBD plantar batata, até por que o tal de pesão está nas últimas colocações das pesquisas. Vai perder no Rio mesmo com o apoio do PT, uma vez que seu pupilo, Sérgio Cabral, está "queimado"...

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