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segunda-feira, 17 de março de 2014

Parlamento da Crimeia declara independência e pede adesão à Rússia



Em referendo realizado neste domingo,m96,6% dos eleitores da península ucraniana da Crimeia optaram por integrar a Federação Russa, segundo o resultado final divulgado nesta segunda-feira pela comissão eleitoral da Crimeia. A participação foi estimada em 82,71%.

Pouco depois, o Parlamento da Crimeia aprovou uma resolução declarando sua independência da Ucrânia e pediu oficialmente a anexação da península à Rússia. Além disso, os parlamentares decidiram que a Crimeia trocará o fuso horário de Kiev pelo de Moscou.
“A República da Crimeia apela às Nações Unidas e a todos os países do mundo para que a reconheçam como um estado independente”, pode-se ler no documento aprovado pelo Parlamento, assim como o apelo para que a Federação Russa “aceite a República da Crimeia como membro”.
“Tudo o que se encontra aqui, no território, será desde logo nacionalizado. As unidades militares vão ser desmanteladas, e aqueles que quiserem podem ficar aqui”, acrescentou o presidente do Parlamento da Crimeia, Vladimir Konstantinov.
 
Milhares de pessoas festejaram o resultado nas ruas da capital da Crimeia, Simferopol, e da cidade portuária de Sebastopol. “Estamos voltando para casa; a Crimeia vai para a Rússia!”, declarou o primeiro-ministro da Crimeia, Serguei Aksyonov, à multidão que tomava a Praça Lênin, na capital da península.
O hino russo foi entoado por ele e pela população que lá estava.
Konstantinov, festejou dizendo “Vencemos! Viramos o mundo de cabeça para baixo”.

A nova liderança da Crimeia pretende que os próximos passos transcorram rapidamente. Ainda nesta segunda-feira, uma delegação deverá viajar a Moscou para discutir o processo de adesão à Rússia, declarou Aksyonov.
O referendo é considerado ilegal pelas autoridades do novo governo em Kiev, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
A votação desde domingo foi acompanhada por inúmeros jornalistas internacionais. Os mais de 1.200 locais de votação, a maioria em escolas, foram fortemente vigiados. Longas filas se formaram. Imagens da televisão mostravam eleitores depositando seus votos em urnas feitas de plástico transparente.

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