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segunda-feira, 31 de março de 2014

Tribunal condena ex-ministro de Israel por corrupção





Agência Brasil

Telavive (Israel) - Um tribunal distrital de Telavive condenou, hoje (31), o ex-primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, em um processo por corrupção ligado a um escândalo imobiliário em Jerusalém, informou a mídia local.

Depois de mais de dois anos de julgamento, quando foram ouvidas 103 testemunhas e 13 acusados no caso de corrupção mais grave e complexo da história de Israel, o juiz David Rozen declarou o ex-primeiro-ministro culpado de suborno, crime cometido quando exerceu o cargo de presidente da Câmara de Jerusalém (1993-2003) e, mais tarde, de ministro da Indústria e Comércio.
A data de divulgação da pena não foi ainda fixada, mas a sentença do tribunal deverá ter, segundo avançam os analistas políticos locais, uma consequência sem precedentes na história de Israel: a prisão de um ex-chefe do Governo.


O polêmico processo está relacionado com o megacomplexo residencial Holyland, um ambicioso e multimilionário projeto, no sul de Jerusalém, que terá, alegadamente, sido construído à custa de regalias e luvas dadas pelos promotores a responsáveis municipais, banqueiros e altos funcionários, em uma época em que o presidente da Câmara de Jerusalém era Olmert e, posteriormente, Uri Lupolianski.
Este caso, que, nos últimos anos, tem sido lembrado em todas as tentativas de o ex-primeiro-ministro regressar à política, sofreu um rumo inesperado na semana passada.
 
Shula Zaken, que exerceu o cargo de secretária pessoal de Olmert nos anos 90 e é uma das acusadas no processo, decidiu acusar o antigo chefe em troca de um acordo com o Ministério Público, o qual lhe garantiu apenas 11 meses de cadeia.
Com o acordo, Zaken decidiu entregar gravações que fez às escondidas e que, alegadamente, implicam Olmert no caso de corrupção. O antigo líder do partido Kadima – de centro - ganhou as eleições em 2006, mas foi forçado a demitir-se em 2009 diante de acusações de corrupção em vários casos.

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