Barrados pela Justiça Eleitoral, novos grupos políticos tentam
participar da política brasileira mobilizando simpatizantes em redes
sociais e, em alguns casos, coletando assinaturas para obter o registro
da legenda e poder disputar eleições. Legendas como o Partido Pirata, o
Partido Militar e o Partido Novo, por exemplo, não são reconhecidos pelo
Tribunal Superior Eleitoral, mas mantêm fiéis seguidores atualizando
suas contas no Twitter e Facebook e, inclusive, recolhendo doações para
pagar as despesas burocráticas.
A não formalização também pode ser uma maneira de marcar posição
ideológica em certas organizações sociais, como o PUTO, Partido das
Utopias, do Coletivo Fora do Eixo, que antes havia lançado o Partido da
Cultura.
Para se criar um partido, a Justiça Eleitoral exige a comprovação do
apoio de pelo menos 0,5% do eleitorado nacional, o que significa
recolher em torno de 430 mil assinaturas válidas, além da criação de
pré-diretórios em nove Estados, com 101 fundadores.
A criação deve ser feita um ano antes da primeira eleição que o partido
participará. Em 2010, o Brasil tinha 20 partidos, número que vem
crescendo ano a ano, apesar do grito antipartido ouvido durante as
manifestações de 2013 em todo o Brasil. Hoje, 32 siglas dividem o tempo
gratuito de rádio e televisão. No TSE, quatro novas legendas tentam
obter registro oficialmente: o Partido Liberal Brasileiro (PLB), a
Aliança Renovadora Nacional (Arena), o Partido Democrata Progressista
(DEMPRO) e a Frente Socialista do Brasil (FSB). Os quatro ainda têm seu
processo de criação tramitando no TSE e por isso ficarão de fora das
eleições deste ano.
Reviravolta de Marina e dois novos partidos intensificam troca-troca partidário
A Arena, refundação da sigla conservadora que apoiava a ditadura militar, ainda está na fase de reunir o apoio necessário para se consolidar. Cibele Bumbel Baginski, idealizadora da nova Arena, precisou se afastar do processo de criação para cuidar de problemas pessoais, e repassou a responsabilidade de estruturar o partido para o vice-presidente da aspirante sigla, Kleber Busch. “Vai demorar ainda uns 5 ou 6 anos para eu conseguir voltar a me envolver com a política de verdade, mas por enquanto eu vou acompanhando meio de longe, pelo menos só para não ficar entediada”, diz Cibele, que agora apenas presta consultoria a Busch, além de participar das atividades como uma simples filiada.
Insatisfeitos, militares convocam protesto
Também à direita, o Partido Militar tenta recolher assinaturas para virar uma legenda de verdade, e apesar de não ter seu pedido de criação tramitando no TSE, já publicou seu estatuto no Diário Oficial da União, em 2011, explica o idealizador do partido, o capital da Polícia Militar Augusto Rosa.
O Partido Novo e o Partido Pirata estão fora da lista que tramita no TSE, mas mantêm usuários em Facebook e Twitter ativos, além de um site com prestação de contas, com os gastos como viagens de membros do partido e despesas com material jurídico para registros em cartórios, e declaração de doações. O Partido Pirtata, por exemplo, declara no próprio site os mais de R$ 20 mil já arrecadados para viabilizar sua existência legal.
Enquanto não conseguem o registro, partidos embrionários buscam participar das eleições recomendando seus simpatizantes a se filiarem a partidos amigos, caso da Rede de Marina Silva que se uniu ao PSB de Eduardo Campos. A Rede, aliás, que nesse esquema deve ser vice na chapa ao Planalto, não recorreu do processo do TSE, que rejeitou seu registro. Por isso, a legenda de Marina não esetá entre os pedido de criação em andamento. Apesar de não ter a criação reconhecida formalmente, o Partido Militar também foi procurado pelo PRTB, de Levy Fidélix, para garantir que seus quadros possam concorrer às eleições.
Reviravolta de Marina e dois novos partidos intensificam troca-troca partidário
A Arena, refundação da sigla conservadora que apoiava a ditadura militar, ainda está na fase de reunir o apoio necessário para se consolidar. Cibele Bumbel Baginski, idealizadora da nova Arena, precisou se afastar do processo de criação para cuidar de problemas pessoais, e repassou a responsabilidade de estruturar o partido para o vice-presidente da aspirante sigla, Kleber Busch. “Vai demorar ainda uns 5 ou 6 anos para eu conseguir voltar a me envolver com a política de verdade, mas por enquanto eu vou acompanhando meio de longe, pelo menos só para não ficar entediada”, diz Cibele, que agora apenas presta consultoria a Busch, além de participar das atividades como uma simples filiada.
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Também à direita, o Partido Militar tenta recolher assinaturas para virar uma legenda de verdade, e apesar de não ter seu pedido de criação tramitando no TSE, já publicou seu estatuto no Diário Oficial da União, em 2011, explica o idealizador do partido, o capital da Polícia Militar Augusto Rosa.
O Partido Novo e o Partido Pirata estão fora da lista que tramita no TSE, mas mantêm usuários em Facebook e Twitter ativos, além de um site com prestação de contas, com os gastos como viagens de membros do partido e despesas com material jurídico para registros em cartórios, e declaração de doações. O Partido Pirtata, por exemplo, declara no próprio site os mais de R$ 20 mil já arrecadados para viabilizar sua existência legal.
Enquanto não conseguem o registro, partidos embrionários buscam participar das eleições recomendando seus simpatizantes a se filiarem a partidos amigos, caso da Rede de Marina Silva que se uniu ao PSB de Eduardo Campos. A Rede, aliás, que nesse esquema deve ser vice na chapa ao Planalto, não recorreu do processo do TSE, que rejeitou seu registro. Por isso, a legenda de Marina não esetá entre os pedido de criação em andamento. Apesar de não ter a criação reconhecida formalmente, o Partido Militar também foi procurado pelo PRTB, de Levy Fidélix, para garantir que seus quadros possam concorrer às eleições.
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