por Fernando Brito
Primeiro, foi a venda das aeronaves EMB-314 SuperTucano à Venezuela, em 2006.
Agora, o governo norte-americano ameaça inviabilizar a venda de 24 aviões deste modelo – num valor entre US$ 250 milhões a US$ 300 milhões ao governo dos Emirados Árabes Unidos, um aliado dos EUA no oriente Médio.
O motivo?
Os Emirados iam repassá-los ao Iraque, para ajudar no combate ao Exército Islâmico, que controla vastas áreas do país. Como o Iraque tem tido forte ajuda do governo do Irã especialmente na aeronáutica, os EUA vetaram a transferência, com pressões sobre o governo de Abu Dhabi.
E, dizem eles, os SuperTucanos cairiam nas mãos dos iranianos, que não possuem esta aeronave,
O motivo?
Os Emirados iam repassá-los ao Iraque, para ajudar no combate ao Exército Islâmico, que controla vastas áreas do país. Como o Iraque tem tido forte ajuda do governo do Irã especialmente na aeronáutica, os EUA vetaram a transferência, com pressões sobre o governo de Abu Dhabi.
E, dizem eles, os SuperTucanos cairiam nas mãos dos iranianos, que não possuem esta aeronave,
mas sua versão anterior (e inferior), o EMB-312 .
Se as pressões não forem suficientes, os Estados Unidos podem fazer valer, como no caso da Venezuela, seu poder de veto pelo fato de haver, na aeronave, sistemas de comunicação de tecnologia americana.
Pois é: o Exército Islâmico é terrorista, genocida, etc, etc..
Embora, claro, desfile com farto armamento de origem norte-americana.
Quando se trata de seus interesses geopolíticos, os Estados Unidos não vacilam em lhes dar, digamos, “cobertura aérea”.
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