Aécio radicaliza e pede investigação contra Dilma |
r Aécio Neves (PSDB) subiu o tom do
discurso contra a presidente Dilma Rousseff e, nesta terça (17), após
reunião com partidos da oposição, anunciou que pedirá amanhã ao STF a
abertura de investigação contra ela; "Amanhã, a partir de uma iniciativa
do PPS através dos deputados Jungman e Roberto Freire, os partidos de
oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori para, com
base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas
vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações
nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação
em relação à presidente da República", afirmou; para ele, "não há
ninguém imune a qualquer tipo de investigação".
247 - O senador Aécio Neves (PSDB) subiu o tom do
discurso contra a presidente Dilma Rousseff e, nesta terça-feira (17),
após reunião com partidos da oposição, anunciou que pedirá amanhã a
abertura de investigação contra ela.
"Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS através dos deputados
Jungman e Roberto Freire, os partidos de oposição estarão buscando se
encontrar com o ministro Teori para, com base em jurisprudência do
próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta
direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação
premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da
República", afirmou Aécio em coletiva.
Segundo ele, "não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação".
"Repito: lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu
governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil. A
presidente dá uma entrevista no dia de ontem e fala que errou no FIES,
quem dera fosse isso! Quem dera o grande problema do Brasil fosse o
equívoco do governo em relação ao FIES. Isso, nós sabemos que não é
verdade. Ela, por exemplo, não deu uma palavra em relação à denúncia
envolvendo o tesoureiro do seu partido. Repito à presidente da República
a indagação que fiz durante a campanha eleitoral. Eu perguntei a ela: a
senhora confia no tesoureiro do seu partido. Ela dizia que sim. Será
que ainda continua confiando", afirmou.
Abaixo a entrevista na íntegra:
Sobre reunião das lideranças dos partidos de oposição esta tarde, no Senado.
Chegamos a algumas conclusões. A primeira delas é de que é essencial
que as oposições continuem reunidas, como nós fizemos hoje, ao longo de
todas as próximas semanas, para estarmos avaliando o quadro. Avaliando
não apenas as manifestações, mas avaliando a gravíssima crise na qual
está mergulhado o país. E essa crise é ainda maior porque me parece que o
governo ainda não entendeu absolutamente nada do que está acontecendo.
Quase que numa ação esquizofrênica, a presidente da República fala em diálogo e coloca como seu porta-voz, para se comunicar com os brasileiros no dia das manifestações, o ministro Rossetto, que tem uma conclusão extremamente curiosa: aqueles que estiveram nas ruas foram os eleitores do adversário, e não da presidente da República, então, por isso, tudo está bem. Se isso fosse verdade, se as pessoas que estão indignadas hoje por todo o Brasil e se manifestando de todas as formas, fossem as que votaram em mim, como candidato à Presidência da República, certamente o Brasil teria um outro governo, e nós seríamos poupados de uma manifestação tão patética como essa.
Por outro lado, há uma questão nova e extremamente relevante em todo esse processo de investigação: ontem, através do procurador Dallagnol, o Ministério Público denunciou o tesoureiro do PT, o senhor Vaccari Neto. E a denúncia tem como base a afirmação do Ministério Público - que, obviamente, poderá ou não ser comprovada - de que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. Isso é extremamente grave. E se comprovado, nós teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país.
Quase que numa ação esquizofrênica, a presidente da República fala em diálogo e coloca como seu porta-voz, para se comunicar com os brasileiros no dia das manifestações, o ministro Rossetto, que tem uma conclusão extremamente curiosa: aqueles que estiveram nas ruas foram os eleitores do adversário, e não da presidente da República, então, por isso, tudo está bem. Se isso fosse verdade, se as pessoas que estão indignadas hoje por todo o Brasil e se manifestando de todas as formas, fossem as que votaram em mim, como candidato à Presidência da República, certamente o Brasil teria um outro governo, e nós seríamos poupados de uma manifestação tão patética como essa.
Por outro lado, há uma questão nova e extremamente relevante em todo esse processo de investigação: ontem, através do procurador Dallagnol, o Ministério Público denunciou o tesoureiro do PT, o senhor Vaccari Neto. E a denúncia tem como base a afirmação do Ministério Público - que, obviamente, poderá ou não ser comprovada - de que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. Isso é extremamente grave. E se comprovado, nós teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país.
A presidente da República tem razão apenas em uma questão: quando ela
diz que a corrupção é uma velha senhora no Brasil, uma senhora idosa. É
verdade. Só que essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, nunca
esteve tão assanhada como nesses tempos de PT. Na verdade, essa velha
senhora hoje veste Prada e usa uma estrela vermelha no peito. Portanto, o
que existe hoje na sociedade brasileira é uma indignação clara em
relação à corrupção, ao desgoverno e em especial à mentira.
Por isso, vamos acompanhar com lupa as investigações em relação ao senhor Vacari, vamos estar permanentemente reunidos a partir de agora e, amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS através dos deputados Jungman e Roberto Freire, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.
Sobre presidente Dilma.
As investigações é que vão demonstrar isso e temos que estimular e garantir liberdade absoluta para essas investigações. Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Repito: lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil. A presidente dá uma entrevista no dia de ontem e fala que errou no FIES, quem dera fosse isso! Quem dera o grande problema do Brasil fosse o equívoco do governo em relação ao FIES. Isso, nós sabemos que não é verdade. Ela, por exemplo, não deu uma palavra em relação à denúncia envolvendo o tesoureiro do seu partido. Repito à presidente da República a indagação que fiz durante a campanha eleitoral. Eu perguntei a ela: a senhora confia no tesoureiro do seu partido. Ela dizia que sim. Será que ainda continua confiando.
Por isso, vamos acompanhar com lupa as investigações em relação ao senhor Vacari, vamos estar permanentemente reunidos a partir de agora e, amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS através dos deputados Jungman e Roberto Freire, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.
Sobre presidente Dilma.
As investigações é que vão demonstrar isso e temos que estimular e garantir liberdade absoluta para essas investigações. Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Repito: lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil. A presidente dá uma entrevista no dia de ontem e fala que errou no FIES, quem dera fosse isso! Quem dera o grande problema do Brasil fosse o equívoco do governo em relação ao FIES. Isso, nós sabemos que não é verdade. Ela, por exemplo, não deu uma palavra em relação à denúncia envolvendo o tesoureiro do seu partido. Repito à presidente da República a indagação que fiz durante a campanha eleitoral. Eu perguntei a ela: a senhora confia no tesoureiro do seu partido. Ela dizia que sim. Será que ainda continua confiando.
Sobre pedido das oposições ao ministro Teori, amanhã.
A proposta do Jungman que, com base em uma Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que não impede a investigação de presidente da República por fatos não relacionados com seu governo, com seu mandato, vão pedir que ela seja investigada.
Em nome do PPS ou dos partidos de oposição?
A proposta do Jungman que, com base em uma Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que não impede a investigação de presidente da República por fatos não relacionados com seu governo, com seu mandato, vão pedir que ela seja investigada.
Em nome do PPS ou dos partidos de oposição?
Em nome de todos os partidos de oposição.
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