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domingo, 9 de março de 2014

MODELO DE GESTÃO CABRAL & PAES FOI PARAR NO LIXO


Sérgio Cabral e Eduardo Paes
A  greve dos garis do Rio de Janeiro, chama a atenção do mundo para uma monstruosidade que acontece em todo o Brasil: trata-se do humilhante salário que é pago para esta classe de trabalhadores, que situa-se em nível de insalubridade entre as mais vulneráveis dentro da cadeia produtiva, onde 90% são negros. São eles que limpam a sujeira de uma sociedade ambientalmente mal educada que, talvez depois desta justa, justíssima greve, passe a repensar seus péssimos hábitos. Para Sérgio Cabral e Eduardo Paes, que, em vez de aproveitarem para corrigir uma aberração salarial historicamente vergonhosa acreditam que a velha receita do uso da força bruta sempre vence, restará apenas - e com muita sorte - uma vaga bem paga no parlamento. A escola deles esta mais para Bolsonaro que para Lula ou Dilma. Não é atoa que grande parte da população carioca acreditar hoje que, o verdadeiro herdeiro deste legado progressista, seja senhor Lindenberg Farias, que oferece uma experiência de administração vitoriosa na outrora estagnada,  decadente  e violenta Nova Iguaçu, hoje uma região em franca transformação, proeza que, até seus adversários mais contundentes, reconhecem ter mudado para melhor, muito melhor, depois de sua gestão. 
Pau na dupla!. Todo apoio á justa luta dos garis no Brasil!.
 
Confira a matéria abaixo do Jornal do Brasil

Rio de Janeiro: arbitrariedade e autoritarismo do governo e da prefeitura  estimulam mais protestos

 

Especialistas comentam postura de Cabral e Paes à frente da administração pública


Jornal do Brasil Cláudia Freitas



A greve dos garis no Rio, que após um longo impasse foi encerrada no sábado (8), pode ter revelado muito mais do que a insatisfação de uma categoria com as condições de trabalho. O sociólogo Robert Ezra Park, da Escola de Sociologia de Chicago, pioneira em pesquisas urbanas, afirma que a cidade vai muito além do seu arranjo espacial com edifícios e instituições: ela resulta dos sonhos dos seus habitantes. Partindo desse conceito, sociólogos, urbanistas, cientistas políticos e antropólogos alertam que decisões radicais, ou até mesmo a omissão do poder público, com consequências que desagradam a população, estão eclodindo em movimentos de classes contra os governos municipal e estadual. Além disso, os projetos para a Copa do Mundo e Olimpíadas executados pela administração Eduardo Paes podem gerar danos irreversíveis ao perfil social, cultural e econômico da cidade. 

Eu chamo chamo a poliça!
Fevereiro foi marcado pela insatisfação do carioca com o novo sistema de mobilidade urbana implantado pela prefeitura, que transformou a rotina do trabalhador num verdadeiro martírio. Já a primeira semana de março chegou com o Carnaval e, de forma surpreendente e atípica, teve o seu brilho ofuscado, desta vez pela falta de flexibilidade do poder público municipal, que levou centenas de garis a cruzarem os braços e a cidade ser tomada pelo lixo. A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) reagiu ao movimento de um grupo de garis que rejeitou o acordo feito entre município e o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação, anunciando um processo de demissão em massa dos trabalhadores dissidentes. 


A companhia justificou que a possibilidade de demissão está na cláusula 65 do acordo firmado com o sindicato. Juristas consultados pelo Jornal do Brasil consideram a decisão arbitrária e passível de recursos na Justiça. As demissões acabaram revogadas.

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