Restou ao PT protocolar ação contra propaganda pra lá de mentirosa da Cemig
Cemig, estatal de MG, se vale de comercial fajuto para atacar indevidamente o governo Dilma.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) sonegou dados sobre sua participação no aumento de tarifa de luz no Estado e veicula campanha na TV culpando o governo federal pelo evento.
Ator, no vídeo, aparece com a máxima de que “todo mundo sabe que o sistema nacional de energia está enfrentando dificuldade em todo o país por isso é importante você saber como ele funciona”. E afirma ao telespectador que a Cemig não define tarifa, que isso é definido por um órgão do governo federal, a Aneel, “que fica lá em Brasília”. E foi mais longe com a informação que induz o entendimento do telespectador dizendo que o “governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste na nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%, provocado, principalmente, pela entrada de operações das termelétricas”.
O discurso prossegue, desta vez focando na Cemig e Governo de Minas, que, apesar desta “determinação” da Aneel a distribuidora mineira vai minimizar o aumento, continuando firmes na manutenção da isenção do ICMS para quem consome menos de 90 Kwh/mês. Diz o ator que isto vai beneficiar metade das famílias mineiras. E termina, solene, “quem consome menos energia não paga nenhum imposto para o Estado”.
Este vídeo publicitário foi feito com verbas do governo de Minas. O que faltou informar?
A Cemig, em seu vídeo, não informa ao consumidor que o aumento de tarifa é decidido pela Aneel a partir de solicitação da própria distribuidora. Em seu blog, a Cemig, com data de 28 de março de 2014, em nota de esclarecimento, informa que pediu à Aneel que conceda um reajuste médio de 29,7%, a saber: “Considerando os números preliminares apresentados, a Cemig solicita para a análise da Aneel, um reajuste médio das tarifas de 29,74%. A definição do reajuste, no entanto, depende da decisão da Aneel, que deverá definir a nova tarifa a ser cobrada a partir de 8 de abril.”
Realmente, a peça publicitária não mentiu. É a Aneel que define a nova tarifa e, baseando-se em premissas que apoiam o reajuste correto, e decidiu que a Cemig poderia reajustar suas tarifas em cerca de 14%, não justificando seu pedido de que fosse permitido um reajuste de cerca de 30%, como pleiteava a estatal mineira.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) sonegou dados sobre sua participação no aumento de tarifa de luz no Estado e veicula campanha na TV culpando o governo federal pelo evento.
Ator, no vídeo, aparece com a máxima de que “todo mundo sabe que o sistema nacional de energia está enfrentando dificuldade em todo o país por isso é importante você saber como ele funciona”. E afirma ao telespectador que a Cemig não define tarifa, que isso é definido por um órgão do governo federal, a Aneel, “que fica lá em Brasília”. E foi mais longe com a informação que induz o entendimento do telespectador dizendo que o “governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste na nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%, provocado, principalmente, pela entrada de operações das termelétricas”.
O discurso prossegue, desta vez focando na Cemig e Governo de Minas, que, apesar desta “determinação” da Aneel a distribuidora mineira vai minimizar o aumento, continuando firmes na manutenção da isenção do ICMS para quem consome menos de 90 Kwh/mês. Diz o ator que isto vai beneficiar metade das famílias mineiras. E termina, solene, “quem consome menos energia não paga nenhum imposto para o Estado”.
Este vídeo publicitário foi feito com verbas do governo de Minas. O que faltou informar?
A Cemig, em seu vídeo, não informa ao consumidor que o aumento de tarifa é decidido pela Aneel a partir de solicitação da própria distribuidora. Em seu blog, a Cemig, com data de 28 de março de 2014, em nota de esclarecimento, informa que pediu à Aneel que conceda um reajuste médio de 29,7%, a saber: “Considerando os números preliminares apresentados, a Cemig solicita para a análise da Aneel, um reajuste médio das tarifas de 29,74%. A definição do reajuste, no entanto, depende da decisão da Aneel, que deverá definir a nova tarifa a ser cobrada a partir de 8 de abril.”
Realmente, a peça publicitária não mentiu. É a Aneel que define a nova tarifa e, baseando-se em premissas que apoiam o reajuste correto, e decidiu que a Cemig poderia reajustar suas tarifas em cerca de 14%, não justificando seu pedido de que fosse permitido um reajuste de cerca de 30%, como pleiteava a estatal mineira.
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O PT estadual protocolou na tarde da última segunda-feira (14), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), representação contra a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) apontando o “tom eleitoreiro” da propaganda de TV da estatal que responsabiliza o Governo Federal pelo reajuste de 14,76% na conta de luz.
A ação pede a interrupção da campanha publicitária e a aplicação de multa, a ser definida pela Justiça. O anúncio do aumento da tarifa foi no dia 7 de abril, sob a alegação de que houve correção de preços das Usinas de Itaipu e Angra, além de maior participação das termelétricas nos contratos de energia. Na propaganda da Cemig, um ator contratado diz que a conta de luz mais cara foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que a distribuidora apenas cumpriu a decisão.
Segundo o presidente do PT, Odair Cunha, serão protocoladas novas representações nos próximos dias. “É uma propaganda falsa, por uma questão simples: quem pede o reajuste para a Aneel é a distribuidora, no caso, a Cemig. Eles pediram quase 29% (leia aqui) e a Aneel autorizou cerca de 14%, mas se a Cemig tivesse mais compromisso com Minas, em vez de atender interesses de seus acionistas, não concederia nem mesmo 1% de aumento”, disse.
De acordo com nota emitida no domingo pelo PT estadual, o pedido da Cemig de aumento de cerca de 30% na conta de luz foi feito na semana em que a companhia anunciou um lucro de R$ 3,1 bilhões, referente a 2013.
O PT estadual protocolou na tarde da última segunda-feira (14), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), representação contra a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) apontando o “tom eleitoreiro” da propaganda de TV da estatal que responsabiliza o Governo Federal pelo reajuste de 14,76% na conta de luz.
A ação pede a interrupção da campanha publicitária e a aplicação de multa, a ser definida pela Justiça. O anúncio do aumento da tarifa foi no dia 7 de abril, sob a alegação de que houve correção de preços das Usinas de Itaipu e Angra, além de maior participação das termelétricas nos contratos de energia. Na propaganda da Cemig, um ator contratado diz que a conta de luz mais cara foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que a distribuidora apenas cumpriu a decisão.
Segundo o presidente do PT, Odair Cunha, serão protocoladas novas representações nos próximos dias. “É uma propaganda falsa, por uma questão simples: quem pede o reajuste para a Aneel é a distribuidora, no caso, a Cemig. Eles pediram quase 29% (leia aqui) e a Aneel autorizou cerca de 14%, mas se a Cemig tivesse mais compromisso com Minas, em vez de atender interesses de seus acionistas, não concederia nem mesmo 1% de aumento”, disse.
De acordo com nota emitida no domingo pelo PT estadual, o pedido da Cemig de aumento de cerca de 30% na conta de luz foi feito na semana em que a companhia anunciou um lucro de R$ 3,1 bilhões, referente a 2013.
O governo Dilma é maravilhosso kkkkkkkk piada!
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