Cuba informou nesta segunda-feira (07/04) a existência de outro programa promovido pelos Estados Unidos em redes sociais para instigar a agitação política e a dissidência na ilha chamado Piramideo.Na última quinta (03/04), a agência de notícias norte-americana AP havia revelado um sistema semelhante, chamado ZunZuneo, financiado e gerido pela Usaid (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional), entidade responsável por financiar iniciativas ao redor do mundo.
Semelhante ao programa anterior, o Piramideo promovia a
criação de uma rede de amigos, oferecendo-lhes a possibilidade de que
uma pessoa enviasse a seus amigos um longo SMS no valor de uma única
mensagem, explicou Hilda Arias, diretora do Etecsa (Centro de Serviços
Móveis da Empresa de Telecomunicações de Cuba) ao jornal mexicano La
Jornada.
Segundo Hilda Arias, o Piramideo tentava desviar recursos de Cuba e criar uma espécie de canal de comunicação entre grupos contrarrevolucionários. Ela ainda acrescentou que o sistema tentou enganar também trabalhadores e artistas da ilha, oferecendo-lhes uma plataforma gratuita ou a de menor preço para promover seus serviços e obras.
A Usaid planejava entregar US$ 4,3 milhões a várias empresas subcontratadas para promover a instalação de redes sem fios subterrâneas. De acordo com o jornal, o intuito seria oferecer aos empreendedores tecnológicos o equipamento necessário para que criassem suas próprias redes e, posteriormente, enlaçá-las a outras redes no exterior. Na sexta (04/04), o Ministério das Relações Exteriores de Cuba pediu que Washington respeitasse o direito internacional e cesasse as "ações ilegais e secretas" contra a ilha.
Costa Rica
Paralelamente, a Costa Rica declarou nesta segunda-feira que a Usaid também estabeleceu uma operação clandestina em seu país para causar agitação social em Cuba – atitude chamada pelo governo local de "grave insulto”. "É necessário investigar o caso Se isso for verdade, é uma afronta grave à Costa Rica. É claro que temos que pedir uma explicação”, disse o ministro de Comunicação, Carlos Roverssi, ao jornal La Nación.
O líder da missão era Joseph Duke McSpedon, empregado responsável do Escritório de Iniciativas de Transição da Usaid. Na Costa Rica, ele planejou o projeto e organizou o lançamento da rede social. Segundo registros de imigração obtidos pelo La Nación, McSpedon foi ao país em 42 ocasiões entre 2009 e 2011, a bordo de voos comerciais e privados. A missão dos EUA em San José (capital) se recusou a discutir o assunto.
Segundo Hilda Arias, o Piramideo tentava desviar recursos de Cuba e criar uma espécie de canal de comunicação entre grupos contrarrevolucionários. Ela ainda acrescentou que o sistema tentou enganar também trabalhadores e artistas da ilha, oferecendo-lhes uma plataforma gratuita ou a de menor preço para promover seus serviços e obras.
A Usaid planejava entregar US$ 4,3 milhões a várias empresas subcontratadas para promover a instalação de redes sem fios subterrâneas. De acordo com o jornal, o intuito seria oferecer aos empreendedores tecnológicos o equipamento necessário para que criassem suas próprias redes e, posteriormente, enlaçá-las a outras redes no exterior. Na sexta (04/04), o Ministério das Relações Exteriores de Cuba pediu que Washington respeitasse o direito internacional e cesasse as "ações ilegais e secretas" contra a ilha.
Costa Rica
Paralelamente, a Costa Rica declarou nesta segunda-feira que a Usaid também estabeleceu uma operação clandestina em seu país para causar agitação social em Cuba – atitude chamada pelo governo local de "grave insulto”. "É necessário investigar o caso Se isso for verdade, é uma afronta grave à Costa Rica. É claro que temos que pedir uma explicação”, disse o ministro de Comunicação, Carlos Roverssi, ao jornal La Nación.
O líder da missão era Joseph Duke McSpedon, empregado responsável do Escritório de Iniciativas de Transição da Usaid. Na Costa Rica, ele planejou o projeto e organizou o lançamento da rede social. Segundo registros de imigração obtidos pelo La Nación, McSpedon foi ao país em 42 ocasiões entre 2009 e 2011, a bordo de voos comerciais e privados. A missão dos EUA em San José (capital) se recusou a discutir o assunto.
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