Por: Fernando Brito
Globo publica um levantamento sobre esta monstruosidade que se tornaram as doações empresariais para as eleições, cuja continuidade foi garantida, aos 45 minutos do 2° tempo.
São mostrados os valores repassados pelos cinco maiores doadores nas eleições de 2012: Andrade Gutierrez, Camargo Correia, Queiroz Galvão, OAS – todas empreiteiras – e o frigorífico JBS.
E, para quem gosta de curiosidades, olhe só que interessante.
O PT nacional ficou com R$ 38,9 milhões destes grandes doadores.
E o diretório mineiro do PSDB, que – em tese – faria campanha para 11% do eleitorado brasileiro, recebeu R$ 29,4 milhões.
Um detalhe, nas eleições da capital, Belo Horizonte, o PSDB nem sequer tinha candidato a prefeito: apoiou Márcio Lacerda do PSB, que ganhou outros R$ 2,8 milhões.
Será que alguma mente maldosa acha que essa concentração de recursos em Minas, por parte dos grandes doadores, tem algo a ver com a candidatura Aécio Neves?
Claro que não, gente, isso é porque o PSDB perdeu em quase todas as maiores cidades, ficando apenas com Betim (a 5.ª maior), Divinópolis (12.ª) e Barbacena (19.ª).
Em 2012, mesmo com essa dinheirama, o fiasco do tucanato foi sério, segundo o insuspeito Estadão:
‘No Estado de Aécio os petistas comandarão cidades que, na média, são 42% maiores do que as que terão prefeitos do PSDB. Os 114 municípios onde o PT ganhou a prefeitura em Minas Gerais somam 3,4 milhões de habitantes.
Seu porte médio é de 30 mil pessoas. A média das 142 cidades ganhas pelo PSDB é de 21 mil habitantes e nelas moram cerca de 3 milhões de mineiros.”
Por falta de dinheiro não foi. Ou o dinheiro foi para caixinha da dona baratinha?
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