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Presidente uruguaio criticou as ameaças de sanções econômicas à Venezuela feitas pelos Estados Unidos e afirma que, a América Latina "fará sua história" sem intervenção de outros países.
O presidente do Uruguai, José Mujica, reivindicou nesta segunda-feira (31/03) "respeito e carinho" para a Venezuela "e para toda a América Latina" e protestou contra as ameaças de sanções econômicas ao país vindas dos Estados Unidos.
"Quando o mundo inteiro pede aos EUA para arquivarem sua política de bloqueio econômico de Cuba, surgem vozes desse governo ameaçando a Venezuela com sanções. Você não aprendeu nada com a história? Será que essa atitude serviu para resolver alguma coisa que não seja impor dificuldades aos mais fracos em diferentes sociedades?", questionou o presidente uruguaio.
Mujica se referia às recentes declarações do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que revelou a possibilidade de Washington impor sanções a funcionários venezuelanos caso não ocorram avanços nos diálogos entre governo e oposição. Os dois lados se enfrentam desde fevereiro e os incidentes já deixaram 39 pessoas mortas.
"A primeira coisa que a Venezuela e toda a América Latina precisam é de respeito. Faremos nossa história, boa ou não, mas será nossa, e cada vez que isso não for compreendido será pior", declarou Mujica.
Também nesta segunda, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, realçou que os Estados Unidos fazem o possível para ver a Venezuela transformada em um campo de batalha, onde os cidadãos se enfrentem uns aos outros, a fim de derrubar o governo de Nicolás Maduro.
Sobre a intervenção norte-americana nos assuntos internos venezuelanos, Mujica disse que, na Venezuela, “suas contradições são nossas” e a solução "não deveria ser violenta e, menos ainda, instigada a partir de fora".
"É o caminho aberto do voto, no fiel cumprimento constitucional, que deverá substituir a pedra como uma alternativa política. As nossas Constituições podem ter limitações, mas o respeito é um meio necessário", declarou.
E finalizou: "Paz, tolerância, respeito e negociação são valores para serem lembrados e cultivados para integrar a Venezuela aos povos do Sul".
O presidente do Uruguai, José Mujica, reivindicou nesta segunda-feira (31/03) "respeito e carinho" para a Venezuela "e para toda a América Latina" e protestou contra as ameaças de sanções econômicas ao país vindas dos Estados Unidos.
"Quando o mundo inteiro pede aos EUA para arquivarem sua política de bloqueio econômico de Cuba, surgem vozes desse governo ameaçando a Venezuela com sanções. Você não aprendeu nada com a história? Será que essa atitude serviu para resolver alguma coisa que não seja impor dificuldades aos mais fracos em diferentes sociedades?", questionou o presidente uruguaio.
Mujica se referia às recentes declarações do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que revelou a possibilidade de Washington impor sanções a funcionários venezuelanos caso não ocorram avanços nos diálogos entre governo e oposição. Os dois lados se enfrentam desde fevereiro e os incidentes já deixaram 39 pessoas mortas.
"A primeira coisa que a Venezuela e toda a América Latina precisam é de respeito. Faremos nossa história, boa ou não, mas será nossa, e cada vez que isso não for compreendido será pior", declarou Mujica.
Também nesta segunda, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, realçou que os Estados Unidos fazem o possível para ver a Venezuela transformada em um campo de batalha, onde os cidadãos se enfrentem uns aos outros, a fim de derrubar o governo de Nicolás Maduro.
Sobre a intervenção norte-americana nos assuntos internos venezuelanos, Mujica disse que, na Venezuela, “suas contradições são nossas” e a solução "não deveria ser violenta e, menos ainda, instigada a partir de fora".
"É o caminho aberto do voto, no fiel cumprimento constitucional, que deverá substituir a pedra como uma alternativa política. As nossas Constituições podem ter limitações, mas o respeito é um meio necessário", declarou.
E finalizou: "Paz, tolerância, respeito e negociação são valores para serem lembrados e cultivados para integrar a Venezuela aos povos do Sul".
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