Conselhão de Lula abre caminho para 2018
"Grupo do futuro" se reúne semanalmente no
Instituto Lula, com a presença dos prefeitos Fernando Haddad (São Paulo)
e Luiz Marinho (São Bernardo), além do empresário Josué Gomes,
presidente do grupo Coteminas, e do ex-ministro da Fazenda Antonio
Palocci; conselho conta ainda com o apoio do presidente do BNDES,
Luciano Coutinho; "As reuniões servem de aconselhamento ao presidente
[Lula]. Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", disse o
presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques; Lula,
que tem multiplicado aparições em defesa do governo e do PT, também se
prepara fisicamente para a disputa presidencial; no mês passado, na sua
página no Facebook, ele postou um vídeo em que aparece malhando.
Foram escalados para participar do "grupo do futuro", os prefeitos
Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os
secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e
Arthur Henrique (Trabalho). Participam também dos encontros, o
empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, o ex-ministro da
Fazenda Antonio Palocci e o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do
ABC, Rafael Marques.
Lula conta ainda com o apoio de Nelson Barbosa, ministro do
Planejamento, e do presidente do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.
"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula]. Para
orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica um de seus
aliados, Rafael Marques.
No momento em que o Partido dos Trabalhadores enfrenta o maior
desafio de sua história, com um bombardeio diário de acusações, o
ex-presidente Lula tem ampliado as aparições públicas e participado de
reuniões com a presidente Dilma Rousseff para discutir a crise política.
"O sucesso da Dilma é o meu sucesso. O fracasso da Dilma é o meu fracasso", afirmou o ex-presidente recentemente.
Segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, o último programa do PT
expressa uma mudança importante na relação do ex-presidente Lula e do
próprio partido com o governo da presidente Dilma Rousseff: "prevaleceu a
prioridade de se resgatar a imagem do PT junto a sua base histórica no
momento mais difícil da história do partido" e, por isso, o mote do
comercial foi falar do que mudou nos últimos 12 anos, e não a defesa
específica do atual governo. Ela diz ainda que Lula passará agora a
trilhar um novo caminho, "em que agirá mais como o Lula histórico e
menos como patrono do governo Dilma".
Ele também se prepara fisicamente para a disputa presidencial. No mês
passado, na sua página no Facebook, ele postou um vídeo em que aparece
malhando.
Leia aqui reportagem de Catia Seabra sobre o assunto.
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