Palhaços manipuladores demonstram como desejam ver o procurador praticando a mágica espetaculosa do 'entubamento' vivo.
Liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), a oposição não desistiu de retirar Dilma Rousseff da presidência da República, apenas reformulou a tentativa de golpe; Aécio e líderes do DEM, PPS, Solidariedade e PSC anunciaram hoje a decisão de protocolar na Procuradoria-Geral da República uma representação de crime comum pelas chamadas "pedaladas fiscais" do governo; a petição é assinada pelo jurista Miguel Reale Jr.; "Se deixar de tomar as providências, o doutor Janot será o novo engavetador-geral da República", diz o deputado tucano Bruno Araújo (PE); "Não há hipótese de o procurador-geral deixar de encaminhar o pedido de ação penal ao Supremo", disse o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB)
Liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), a oposição não desistiu de retirar Dilma Rousseff da presidência da República, apenas reformulou a tentativa de golpe; Aécio e líderes do DEM, PPS, Solidariedade e PSC anunciaram hoje a decisão de protocolar na Procuradoria-Geral da República uma representação de crime comum pelas chamadas "pedaladas fiscais" do governo; a petição é assinada pelo jurista Miguel Reale Jr.; "Se deixar de tomar as providências, o doutor Janot será o novo engavetador-geral da República", diz o deputado tucano Bruno Araújo (PE); "Não há hipótese de o procurador-geral deixar de encaminhar o pedido de ação penal ao Supremo", disse o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB)
247 - O presidente do PSDB,
Aécio Neves, reuniu líderes de partidos de oposição nesta quinta-feira,
21, para anunciar a decisão de protocolar na Procuradoria-Geral da
República uma representação contra a presidente Dilma Rousseff. A
acusação será de crime comum em função das chamadas "pedaladas fiscais"
do governo. A petição foi preparada pelo jurista Miguel Reale Jr. e será
entregue ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na próxima
terça-feira, 26. Chancela o pedido de investigação contra a presidente,
além do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade e PSC.
Apesar da mudança na estratégia inicial de pedido de impeachment por
crime de responsabilidade a ação da oposição encontrou um meio jurídico
que resultaria na mesma finalidade golpista: retirar Dilma Rousseff da
presidência.
A engenharia funciona da seguinte forma: o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pode aceitar ou negar o pedido. Se ele
aceitar, a representação segue para o Supremo Tribunal Federal, que
autoriza ou não a abertura de uma ação penal para investigar a
presidente. Caso o Supremo aceite instaurar as investigações, o pedido é
submetido à Câmara Federal, presidida pelo desafeto declarado da
presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Nesse ponto, o processo por crime comum coincide com o procedimento
por crime de responsabilidade. Os deputados terão de decidir, por
maioria de dois terços, se autorizam ou não a investigação contra a
presidente da República.
Na hipótese de a Câmara vencer o governo e aceitar o pedido de
investigação de Dilma, a presidente teria que se afastar do cargo pelo
período de 180 dias, exatamente como ocorre no caso do processo de
impeachment. Com uma diferença: em vez de ser submetida ao juízo do
Senado Federal, como ocorreria no impeachment, Dilma seria julgada pelo
STF.
"O crime da pedalada já está evidenciado, não há hipótese de o
procurador-geral deixar de encaminhar o pedido de ação penal ao
Supremo", disse o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). "Se
deixar de tomar as providências, o doutor Janot será o novo
engavetador-geral da República", ecoou o também tucano Bruno Araújo
(PE), líder da bancada da minoria na Câmara.
Líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, que também participou do
encontro convocado por Aécio, realçou a união das legendas que se opõem
ao governo. "A oposição atestou sua unidade na reunião de hoje." Caiado
diz esperar que também os "movimentos populares" consigam "unificar suas
ações."
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