RIO BRANCO (AC) - O número de pessoas desabrigadas em Rio Branco, capital do Estado amazônico do Acre, subiu para 2.866 nesta sexta-feira em função da cheia do Rio Acre.
Ontem, a cidade decretou situação de emergência.
Às 9h de hoje, de acordo com a secretaria de Comunicação do Estado, o nível do rio estava em 16,56 m. A cota de transbordamento é de 14 m.
O governador Tião Viana suspendeu os 15 dias de férias que tirou com a família e retornou ao Acre nesta quinta-feira para acompanhar de perto a situação das famílias.
"Este é um momento de dificuldade social grande, os rios acreanos estão em fúria. Há um esforço do governo e da prefeitura, equipes que têm feito um trabalho de dedicação máxima, todos tentando ajudar, muitos voluntários.
O resultado é a manifestação das pessoas em reconhecer que há uma preocupação com elas.
Sabemos que essa situação vai durar alguns dias e precisamos enfrentá-la", afirmou o governador (de colete na foto).
"Este é um momento de dificuldade social grande, os rios acreanos estão em fúria. Há um esforço do governo e da prefeitura, equipes que têm feito um trabalho de dedicação máxima, todos tentando ajudar, muitos voluntários.
O resultado é a manifestação das pessoas em reconhecer que há uma preocupação com elas.
Sabemos que essa situação vai durar alguns dias e precisamos enfrentá-la", afirmou o governador (de colete na foto).
As famílias desabrigadas estão sendo levadas para o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, que conta com posto médico, serviço de água, boxes com tomada de energia, recreação infantil e alimentação fornecida pelo governo.
O Ministério da Defesa e a Secretaria de Segurança Nacional estão enviando cinco barracas com capacidade para 170 pessoas cada uma.
O Exército também colocou sua estrutura à disposição da prefeitura e do governo do Estado.
Exercito brasileiro desembarcou 140 homens |
O Exército também colocou sua estrutura à disposição da prefeitura e do governo do Estado.
A Defesa Civil tem 420 pessoas trabalhando em 70 equipes para auxiliar na retirada dos atingidos pela enchente.
O representante da Defesa Civil municipal, Gilvan Vasconcelos, relatou que a situação é difícil.
"No Taquari, por exemplo, o bairro está praticamente debaixo d'água e a retirada das famílias precisa ser feita exclusivamente por barcos, o que aumenta o tempo de espera das pessoas.
Estamos buscando todos os meios possíveis para atender as famílias", disse.
O representante da Defesa Civil municipal, Gilvan Vasconcelos, relatou que a situação é difícil.
"No Taquari, por exemplo, o bairro está praticamente debaixo d'água e a retirada das famílias precisa ser feita exclusivamente por barcos, o que aumenta o tempo de espera das pessoas.
Estamos buscando todos os meios possíveis para atender as famílias", disse.
A maior enchente já registrada em Rio Branco aconteceu em 1997, quando o rio atingiu 17,66 m, permanecendo por 52 dias acima da cota de alerta.
Enchente em Rio Branco na década de 40 |
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