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CONFERÊNCIAS
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Dra. Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ e CPDOC-FGV)
“Fontes Orais para a História do Tempo Presente”
DIA: 27
Horário: 18:30 às 20:00
Local: Auditório Benedito Nunes
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Maria Paula Nascimento Araújo (UFRJ)
“O diálogo da História Oral com a Historiografia Contemporânea”
DIA: 30
Horário: 15:30 às 17:00
Local: Auditório Básico-I
MESAS REDONDAS DIA 28 (quarta feira: 08:30 às 12:00)
Moderadora: Leila Mourão.
Palestrantes: Dr. Eurípedes Funes (UFCE), Dr. Marcos Montysuma (UFSC) e Dra. Temis Gomes Parente (UFT).
Local: Auditório Setorial Básico-I.
2) HISTÓRIA E MEMÓRIA: ESCOLAS, UNIVERSIDADES, PROFESSORES E ESTUDANTES
Moderadora: Stela Pojuci Ferreira de Moraes.
Palestrantes: Dra. Edilza Fontes (FHIS-UFPA), Dra. Franciane Gama Lacerda (FHIS-UFPA), Dra. Maria do Socorro Costa Coelho (Faculdade de Educação-UFPA).
Local: Auditório Setorial Básico-II.
Moderadora: Venize Rodrigues.
Palestrantes: Dr. Antonio Clarindo Barbosa de Souza (UFCG-PB), Dr. José Maria da Silva (UNIFAP), Dra. Luciana Carvalho (UFOPA) e Dra. Josebel Akel Fares (UEPA).
Local: Auditório Ateliê de Artes (Instituto de Ciências das Artes-ICA).
MESAS REDONDAS DIA 29 (quinta feira: 08:30 às 12:00)
Moderadora: Denise Machado Cardoso.
Palestrantes: Dra. Maria Luzia Miranda Álvares (GEPEM/FCS/UFPA), Dra. Benedita Celeste Pinto (UFPA) e Dra. Andrea Silva Domingues (Univas/MG).
Local: Auditório Setorial Básico-I
2) MEMÓRIAS DOS CONFLITOS PELA TERRA NA AMAZÔNIA
Moderador: Fábio Pessôa.
Palestrantes: Ms. Elias Diniz Sacramento (UFPA), Ms. Airton dos Reis Pereira (UEPA) e Ms. Fagno da Silva Soares (IFMA).
Local: Auditório Setorial Básico-II.
3) VOZES DA AMAZÔNIA: REINVENÇÕES DE IDENTIDADES E TERRITORIALIDADES NA DEFESA DOS DIREITOS SÓCIO-AMBIENTAIS
Moderadora e palestrante: Ms. Maria Cristiane Pereira de Souza (IMV).
Palestrantes: Ms. Iremar Antônio Ferreira (Instituto Madeira Vivo (IMV), Ms. Dion Monteiro (Instituto Amazônia Solidária e Sustentável/IAMAS) e Ms. José Guilherme Carvalho da Silva (FASE).
Local: Auditório do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN).
MESAS REDONDAS DIA 30 (sexta feira: 08:30 às 12:00)
1) METODOLOGIAS DE PESQUISA, FONTES ORAIS E INTERDISCIPLINARIDADE NA VENEZUELA, COLÔMBIA E AMAZÔNIA BRASILEIRA
Moderadora: Maria Paula Nascimento Araújo.
Palestrantes: Xiomara Pamela Rodríguez Neira (Venezuela), Fábio Castro (Colômbia) e Carla Monteiro de Souza (UFRR-Roraima).
Local: Auditório Setorial Básico-I.
2) RODAS DE CONVERSA: UMA PRÁTICA E REFLEXÃO INTERDISCIPLINAR
Moderador: Pere Petit.
Palestrantes: Edivânia Santos Alves, Jaime Cuéllar Velarde e Nailce dos Santos Ferreira.
Local: Auditório Setorial Básico-II.
Moderadora: Telma Saraiva.
Palestrantes: Dr. Celson Gomes (UFPA) e Maria da Graça Jacintho Setton (USP) e Dra. Lia Braga Vieira (UFPA/UEPA).
Local: Auditório Ateliê de Artes (Instituto de Ciências das Artes-ICA).
PROGRAMAÇÃO DAS RODAS DE CONVERSAS
Ativando a Vida, Ativando a História
DIA 27 DE MARÇO DE 14h30 às 17h30
O I Congresso Pan-Amazônico e VII
Encontro da Região Norte de História Oral, contará com um espaço no
evento, no dia 27, chamado de “Rodas de Conversas: Ativando a Vida, Ativando a História”,
proporcionando aos participantes a experiência do contato com os
movimentos sociais, culturais e militantes políticos que vem
reivindicando lugar e presença na história, sem exclusividades e
ortodoxias. Ao mesmo tempo em que se caracteriza por serem espaços
abertos integrando moradores de diferentes bairros da cidade de Belém e a
comunidade acadêmica, objetivando compartilhar suas experiências e
aprendizados cotidianos produzidos nas mais variadas atmosferas de nossa
rica cultura.
Formato:
Serão formados círculos no qual poderão participar no máximo 40
pessoas, além dos convidados ao “bate papo”. Local em que apresentarão e
compartilharão suas, memórias, com recorte às manifestações da cultura
local e das lutas sociais. Todo evento será registrado através de mídia
digital.
As Rodas de Conversa serão realizadas (dia 27) no Bloco-A, salas de aula dos Cursos de Graduação em Ciências Sociais (próximo ao Restaurante Universitário-RU).
RODA 1: AS DIVERSAS LINGUAGENS DA CULTURA DO BAIRRO DA TERRA FIRME
PROPONENTE: Ponto de Memória da Terra Firme
RESUMO: Esta
roda terá como tema a História do Bairro da Terra Firme, contada por
senhores do Bairro selecionados pelos jovens participantes do projeto.
RODA 2: RODA DE BATE PAPO CAFÉ COM PUPUNHA
PROPONENTE: MOVA-CI: Movimento de Vanguarda da Cultura de Icoaraci
RESUMO: Esta
roda de “bate -papo”, nasceu em 2005 no período da IV MOSTRA de
CULTURA-MESTRE CABELUDO. Desde este momento até hoje, aconteceram em
seis bairros do Distrito de Icoaraci: Paracuri, Ponta Grossa, Furo do
Maguari, Cruzeiro, Vinte e três e Tenoné. Sempre realizadas no “período
da pupunha” e com moradores desses diferentes bairros que nos contaram
histórias e reviveram um pouco da Icoaraci do passado. Nesta que vai
acontecer na UFPA estarmos compartilhando mais um momento da memória
viva desses moradores.
RODA 3: MEMÓRIAS DO GOLPE E DA DITADURA MILITAR
PROPONENTES: Jaime Cuéllar Velarde e Marcos Valério Reis
RESUMO: Visa
oportunizar o público presente com memórias de sujeitos culturais cujas
trajetórias de vida foram atravessadas pelos tempos de exceções, prisões
e censuras (1964-85). Os eixos temáticos a serem tratados pelos
convidados são: a) O golpe civil-militar, em março de 1964; b) As prisões de amigos, parentes, políticos; c) As notícias de jornais sobre prisões, fatos políticos, Atos Institucionais; d) As táticas de resistências no teatro, música, poesia, etc.; e) As discussões com a família sobre o golpe e a ditadura; f)
Os sentimentos de raivas, recalques, remorsos, frustrações, medos,
etc.Estarão presentes Dulce Rosa Rocque Bacelar, Alfredo Oliveira, André
Costa Nunes, Paulo André Barata, Pedro Galvão e Juracy Siqueira.
PROGRAMAÇÃO MOSTRA DE VÍDEO-DOCUMENTÁRIOS
Oralidades na Amazônia
Sessões:
TARDES: DIAS 27, 28 e 29 SESSÕES PROGRAMADAS: 14 às 18 hs.
MANHÃS: DIAS 28 e 29 SESSÕES A LA CARTE: 09 às 12 hs.
LOCAL: LABORATÓRIO DE HISTÓRIA,
(aulas pós-graduação em História, próximo Auditório Basico-I)
Título 1: MULHERES, MÃES E VIÚVAS DA TERRA: SOBREVIVÊNCIA DA LUTA, ESPERANÇA DE JUSTIÇA (25 minutos. Ano 2009. Marabá/PA)
Autor: Evandro Medeiros
Sinopse: O
documentário “Mulheres, Mães e Viúvas da Terra: Sobrevivência da Luta,
Esperança de Justiça”, traz o caso de diferentes mulheres cujas
histórias de vida se encontram com as histórias de luta pela terra no
Sul e Sudeste do Pará, em meio a dor, lágrima e luta pela sobrevivência,
em seus diferentes significados e circunstâncias, após perderam
esposos, irmãos e filhos assassinados pelo latifúndio.
Trabalhando com relatos de Dona Geraldina e Luzia Canuto [viúva e filha
de João Canuto], Dona Joelma [viúva de Dezinho] e Dona Marina [viúva de
Zé Pretinho], o documentário é inspirado na obra "Viúvas da Terra -
Morte e Impunidade nos Rincões do Brasil
Título 2: BOM JARDIM: MEMÓRIAS, LUTAS E IDENTIDADE (15 minutos. Ano 2010. Santarém/PA)
Autora: Cláudia Laurido Figueira
Sinopse: O
documentário narra a trajetória histórica dos moradores de uma
comunidade rural, denominada de Bom Jardim, localizada em Santarém do
Pará, que na década de 1990 se auto determinou quilombola no contexto
dos encontros das “Raízes Negras” articulados por lideranças do
Movimento negro urbano e quilombos do Baixo Amazonas. A filmagem
realizada no local, busca valorizar o testemunho de antigos moradores e
lideranças que participaram da articulação do movimento quilombola em
Bom Jardim.
O documentário tem no testemunho
oral dos moradores a sua principal fonte de pesquisa, objetivando
traçar o itinerário da luta quilombola em Bom Jardim e o significado que
estes atribuem ao movimento, por isso, valoriza-se as vozes desses
sujeitos históricos, suas histórias e suas lutas pela titularização da
terra, entendida como “terra de herança”.
Título 3: MEMÓRIA INSONE (14min. Ano 2007. Castanhal/PA)
Autor: José Victor Neto
Sinopse: O
filme trata do cotidiano e das relações de trabalho de um grupo de
vigias noturnos, atuante no centro da cidade de Castanhal. Os referidos
vigilantes, devido às circunstancias de sua atividade profissional,
passam as noites contando estórias uns aos outros, como forma de se
manterem acordados durante as madrugadas. A temporalidade invertida
entre dia e noite, e o tédio que marca esta segunda, possibilitam a
emergência de diversas histórias, dos mais recônditos cantos da memória.
Vencedor do 1º Concurso de Curtas-Metragens da Fundação Cultural do Município de Castanhal – FUNCAST
Título 4: UM RODO NA BEIRA DO RIO (16 minutos. Ano 2011/2012. Sena Madureira/AC)
Autora: Joana de Oliveira Dias
Sinopse: O
vídeo documentário “Um rodo na beira do rio” traduz os intercâmbios
vivenciados no mercado municipal às margens do Rio Iaco, no município de
Sena Madureira-AC, a partir das memórias e representações de homens,
mulheres e crianças que diariamente circulam naquele espaço.As cenas
observadas sistematicamente no mercado da cidade e todo seu entorno,
como o vai e vem das catraias, o “bate-papo” nos armazéns e nos bares, o
ir e vir do batelão com pessoas, cartas e mercadorias, o subir e baixar
do rio, os diversos falares, cheiros, sons e silêncios produzidos pelos
inúmeros sujeitos sociais no cotidiano deste espaço criam um cenário
com personagens, figurinos e enredo próprios.Mais do que isso, essa
opção pelo mercado, a beira do rio e suas memórias constitui-se numa
escolha política e metodológica ao entender que esse quadro permite
tecer relações sobre a história e a cultura das cidades ribeirinhas das
Amazônias. Assim, o desvelar dessas lembranças traz à baila
significações e sentidos cotidianamente silenciados ou renegados pela
história e discurso oficiais.
Título 5: TODO DIA É DIA DE FEIRA NA TERRA FIRME (15 minutos. Ano 2011. Belém/PA)
Autor: Ponto de Memória do bairro da Terra Firme
Sinopse: São
coletadas e exibidas falas de pessoas envolvidas diretamente no
cotidiano da feira do bairro da Terra Firme como feirantes, vendedores
ambulantes, pequenos comerciantes e consumidores, destacando este espaço
como essencial na dinâmica deste lugar.
Título 6: RITMOS, CORES E ROSTOS DA TERRA FIRME (15 minutos. Ano 2011. Belém/PA)
Autor: Ponto de Memória do bairro da Terra Firme
Sinopse: breve
síntese do panorama cultural do bairro da Terra Firme mostrando as
atividades, grupos e organizações que lidam com a cultura por meio de
diferentes expressões socioculturais
Título 7: FILHOS DA TERRA (18 minutos. Rio Branco-AC)
Autor: Emilson Ferreira
Sinopse: A
diáspora acreana, sobreviventes da seca nordestina, que foram
“convertido em seringueiro anônimos nas florestas do Acre” Hardman(2009,
p.69); mais uma vez foram expulsos de terras brasileiras, pelo
progresso, que transformou seringais em fazenda de criação de gado.
Buscaram refúgios na floresta boliviana, lá reconstituíram suas vidas,
formaram famílias, continuaram a ser eles mesmos no inferno verde, na
terra que os aprisionam, no progresso que continua a os esquecerem, que
os privam do direito à saúde, à escola, à cidadania. Agora é a vez do
governo nacionalista de Evo Morales, que durante campanha eleitoral,
prometeu fazer a reforma agrária, amparado pela constituição boliviana, a
qual não permite que estrangeiros tenham terra naquele país. Assim,
sofrem ameaças de serem expulsas da Bolívia famílias de seringueiros
brasileiros, que vivem na faixa de fronteira de 50 km com o Brasil.
Título 8: MOLDANDO IDENTIDADES ATRAVÉS DA ARGILA (19 minutos. Ano 2010. Icoaraci/PA)
Autora: Telma Saraiva
Sinopse: O
documentário Moldando Identidades através da Argila, conta um pouco da
história da cerâmica artesanal do bairro do Paracuri em Icoaraci,
Distrito de Belém, e aborda um dos principais temores dos artesãos: A
falta de aprendizes que ameaça a continuidade desta tradição
ceramista.(Projeto contemplado pela Fundação Nacional de Artes-FUNARTE,
no Edital Bolsa Funarte de Produção Crítica sobre as Interfaces dos
Conteúdos Artísticos e Culturas Populares)
Título 9: UBÁ, UM MASSACRE ANUNCIADO (25 minutos. Ano 2006. São Domingos do Araguaia/PA)
Autor: Evandro Medeiros
Sinopse: Vídeo
produzido por ocasião do julgamento do fazendeiro mandante do
assassinato de trabalhadores rurais no Massacre da Fazenda Ubá, ocorrido
no município de São Domingos do Araguaia em 1985. Relata a história do
massacre contada 21 anos depois por sobreviventes e testemunhas da
violência cometida por pistoleiros no assassinato de Zé Pretinho, lider
dos posseiros que ocupavam a Fazenda Ubá. Vídeo utilizado como
instrumento de mobilização e sensibilidade da sociedade paraense para
atenção com os casos de violência no campo.
Título 10: BRINCADEIRA DE MESTRE (20 minutos. Ano 2004/2005. Icoaraci/PA)
Autor:Movimento da Vanguarda da Cultura de Icoaraci -MOVA-CI
Sinopse: São
mostradas festas e manifestações da cultura de Icoaraci realizadas
principalmente no carnaval, na quadra junina e festivais como os do Dia
do Folclore e da Mostra de Cultura de Icoaraci. Durante a mostra
acontece um grande cortejo que passa pelas ruas do distrito, reunindo
boi-bumbá, cordão de pássaro, escola de samba. O documentário mostra
também como eles fazem aquela brincadeira.
Título 11: CABELO SECO NO ENCONTRO DOS RIOS (12 minutos de duração. Ano: 2008. Marabá/PA)
Autora: Joseline S. Barreto Trindade
Sinopse: Em
alguns livros de história de Marabá está registrado que quando o
comerciante maranhense Francisco Coelho chegou ao pontal (foz do rio
Itacaiunas com o Tocantins) próximo ao burgo Itacaiunas, resolveu
construir seu barracão que denominou de Marabá, referencia ao poema do
escritor, também maranhense, Gonçalves Dias. O barracão definiu os
marcos do bairro pioneiro de Marabá, que recebeu o nome de “seu
fundador” Francisco Coelho. Mas, ficou, posteriormente, conhecido como
Cabelo Seco, denominação que diz respeito entre outras narrativas, “ao
cabelo cri, cri das moças que viviam no meretrício”. Em 2007,
desenvolvemos no bairro Cabelo Seco, as oficinas do Projeto Nova
Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), que resultou no Fascículo 21
Bairro Cabelo Seco e no documentário “Cabelo Seco no Encontro dos Rios.”
Nesse “diálogo de saberes”, ouvimos muitas histórias da cidade de
Marabá: o seu surgimento, sua trajetória, as expressões culturais,
manifestações religiosas, relações sociais, bem como, a apaixonada
relação dos moradores com os rios Itacaiúnas e Tocantins, reflexo da
vida cotidiana das lavadeiras; das “mulheres felizes”; dos “soldados da
borracha”; dos castanheiros; pescadores; barqueiros; parteiras;
curandeiras; crianças. Expressões de desejos, sonhos, diversão e
chegadas que iremos conhecer um pouco mais por meio das histórias do
bairro.
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