O líder dissidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) José Rainha Júnior teve a prisão preventiva decretada hoje (24) pela 5.ª Vara Criminal da Justiça Federal de Presidente Prudente, no interior paulista. Rainha, que já estava em prisão provisória desde o dia 16, é acusado de desviar verbas destinadas a assentamentos da reforma agrária no Pontal do Paranapanema.
Além dele, também foi atingido pela decretação da preventiva um de seus principais auxiliares, Claudemir Silva Novaes. De acordo com a decisão, eles devem ficar presos até o fim das investigações. As outras sete pessoas flagradas pela Operação Desfalque, da Polícia Federal (PF), que investiga os desvios, serão libertadas, entre elas o irmão do líder dissidente, o advogado Roberto Rainha.
Advogados da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos devem entrar com um novo habeas corpus para tentar a libertação de Rainha. A medida já havia sido proposta para revogar a prisão temporária, mas não foi acatada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo.
De acordo com o advogado Aton Fon Filho, que defende os sem-terra, o recurso será apresentado na segunda-feira. "Não tivemos ainda acesso aos argumentos que levaram a Polícia Federal a pedir a preventiva", disse. Rainha é investigado por outros desvios no Pontal do Paranapanema, mas o advogado disse que as provas usadas para incriminá-lo não são sólidas.
Além dele, também foi atingido pela decretação da preventiva um de seus principais auxiliares, Claudemir Silva Novaes. De acordo com a decisão, eles devem ficar presos até o fim das investigações. As outras sete pessoas flagradas pela Operação Desfalque, da Polícia Federal (PF), que investiga os desvios, serão libertadas, entre elas o irmão do líder dissidente, o advogado Roberto Rainha.
Advogados da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos devem entrar com um novo habeas corpus para tentar a libertação de Rainha. A medida já havia sido proposta para revogar a prisão temporária, mas não foi acatada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo.
De acordo com o advogado Aton Fon Filho, que defende os sem-terra, o recurso será apresentado na segunda-feira. "Não tivemos ainda acesso aos argumentos que levaram a Polícia Federal a pedir a preventiva", disse. Rainha é investigado por outros desvios no Pontal do Paranapanema, mas o advogado disse que as provas usadas para incriminá-lo não são sólidas.
Agência Estado
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