Saiu na pág. 7 do Globo de 10/06/11 um dos mais violentos artigos do Padim Pade Cerra contra os que o derrotaram: O Lula, o Lula e a Dilma.
A Miséria do Brasil Sem Miséria
A certa altura, com a pena cheia de rancor, diz o perturbado Serra diz:
“Nada contra, tudo a favor, reuso e reciclagem de resíduos sólidos. Mas, em se tratando de políticas públicas, a boa pratica está em avaliar e ajustar programas.”
“Não emplacou” – é o que ele diz do Fome Zero, um programinha que a ONU considera a mais eficaz política de inclusão social – com condicionalidades, como a matricula obrigatória das crianças na escola.
O Fome Zero ajudou a tirar 28 milhões de brasileiros da miséria, mas, mesmo assim uma miséria, diria o derrotado rancoroso.
Agora, o Governo pretende erradicar a miséria, que hoje se concentra em 16 milhões de brasileiros, e já vem o ex líder do PSDB, ex Governador de São Paulo, ex Prefeito e ex candidato derrotado à presidência, dizer que o Fome Zero “foi aplaudido sem nunca ter existido”.
E mais: que o Brasil sem Miséria não passou de um “oba-oba publicitário” (nada que se compare àquele cano que ele ia levar de Sergipe ao Ceará, na campanha eleitoral, nem à bolinha de papel editada por William Bonner no Jornal Irracional da Globo).
Segundo o Zé, o Brasil sem Miséria teve a finalidade de reanimar um programa de Governo que “cuja principal marca é a hesitação”.
Mais rude e rasteiro foi o quase vice da chapa do Serra, o Álvaro Dias, que disse, ao copiar D. Monica Cerra, a grande estadista que a campanha presidencial de 2010 revelou: “Há gente que não quer trabalhar porque não quer ter a carteira assinada para não perder o Bolsa Família. Estimula a preguiça, ” disse Dias, depois de devidamente triturado pela Senadora Gleisi Hoffmann, quando ainda estava no Senado.
Dias é um plagiador, ela disse.
Mal sabe o Álvaro Dias que, dos beneficiados pelo Bolsa Família em idade ativa (e que podem trabalhar) 67% trabalham.
E VIVA o Brasil!...
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