PAPÃO QUEBRA TRADIÇÃO SECULAR E ENTREGA TROFÉU DE CAPEÃO AO GALO DE TUCURUÍ APÓS TOMAR VEXATÓRIA E TRISTE 'LAVADA'.
DEPOIS DESSA 'PÊIA', MUITA GENTE APROVEITOU E 'VIROU A CASACA' ( COM TODA A RAZÃO!).ORA, POIS,POIS...!
Independênte de Tucuruí é o 1º campeão paraense do interior da história
Chorôrô depois do vexame: Ôôô raça pra sofrer...! |
Decidindo em casa, com mais de 21 mil pagantes nas arquibancadas do Mangueirão, o Paysandu estava pronto para comemorar o título. Do outro lado, o Galo entrou em campo desfalcado de um dos destaques do campeonato, o goleiro Dida, que teria sido visto conversando com diretores do Paysandu e foi barrado pela diretoria do Independente.
O Paysandu começou a partinda impondo seu ritmo de jogo ao Independente, encurralou o adversário e dominou a partida até abrir o placar. Aos 12 minutos, Sidny soltou a bomba em uma cobrança de falta na intermediária, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Osmair. Festa no Mangueirão, o título estava cada vez mais próximo.
Mas o Independente não sentiu o baque, e equilibrou a partida. Aproveitando o "amolecimento" do Paysandu, o Galo Elétrico foi pra cima do adversário e seria responsáveis por sete minutos eletrizantes no final do primeiro tempo. A reação começou aos 38 minutos, quando Marçal recebeu de Fábio Gaúcho, cortou a zaga e acertou o ângulo. Golaço.
Minutos depois, Vanderson desperdiçou cara-a-cara com goleiro, e no lance seguinte Marçal fez grande jogada pela direita e cruzou para o centroavante Wegno empurrar para o gol bicolor. A virada calou o Mangueirão. O Paysandu tentou reagir com Rafael Oliveira, que dividiu com o zagueiro e ficou sozinho, mas chutou em cima do goleiro.
E mais um contra-ataque fulminante, o Independente chegou ao terceiro gol aos 44 do primeiro tempo. Gian recebeu lançamento na área e tocou de primeira para Joãozinho bater de esquerda no canto de Fávaro. O surpreendente resultado de 3 a 1 e o domínio absoluto da partida deixaram o Galo em situação confortável para o segundo tempo.
Coube ao Paysandu entrar a mil por hora, com Sandro no lugar de Alisson e Heliton no lugar de Alexandre Carioca. Com 1 minuto de segunda etapa, Heliton aproveitou o rebote do goleiro e empurrou para o gol, mas o auxiliar já apontava o impredimento. Logo depois, no rebote da falta cobrada por Mendes, Heliton não perdoou e diminuiu.
O gol impulsionou o Paysandu, aproveitando o campo cedido pelo o Independente, que recuava cada vez mais em campo. Mendes chegou a acertar a trave, depois de troca de passes no ataque bicolor. O Independente acordou aos 23 minutos, com a cabeçada de Wegno que acertou a trave. Logo depois o atacante saiu para a entrada de Moisés.
Enquanto Sinomar tentava preencher o meio de campo e enfraquecia o ataque, Roberto Fernandes gastou a última alteração tirando Andrey e colocando Marquinhos, frustrando os torcedores que pediam a entrada de Zé Augusto. Mas a alteração surtiu efeito e o Papão voltou a dominar a partida, pressionando a defesa do Independente.
A pressão bicolor deixava espaço para os contra-ataques do Galo, e foi em uma falta cometida por Diguinho que Fávaro rebateu e Gian empurrou para o gol, mas o árbitro anulou marcando o impedimento. Logo depois, Joãozinho avançou sozinho, mas Fávaro faz um milagre e salvou o Paysandu. Aos 42 minutos, o Galo vencia e levava perigo.
Perdendo chances de matar o jogo, o Galo foi penalizado. O veterano Sandro aproveitou a sobra e soltou a bomba de fora da área, no canto direito do goleiro, e empatou a partida aos 44 minutos do segundo tempo. O empate heróico, a festa da torcida, o nervosismo do Galo, tudo conspirava para o tricampeonato bicolor, certo? Errado.
O 99º campeonato paraense seria decidido nos pênaltis, e o Paysandu parecia bem mais inteiro. Fábio Gaúcho abriu a série de cobranças acertando o canto esquerdo de Fávaro. Sidny chutou por cima o primeiro pênalti bicolor. Lima converteu com força o segundo do Galo. Rafael Oliveira mandou uma bomba, mas também por cima do gol.
Dependendo das mãos de Fávaro, o Paysandu ficou em situação complicadíssima quando o zagueiro Adison descolocou o goleiro, convertendo a terceira cobrança do Independente. Se Mendes perdesse a terceira cobrança, o Galo seria campeão. E Mendes perdeu. Mais um chute por cima do gol, para silenciar a capital do Estado.
Prestes a fazer parte de um possível novo estado, Tucuruí é a primeira cidade do interior a comemorar um título paraense. Com uma equipe formada basicamente por jogadores da região e com uma folha salarial de cerca de R$ 90 mil, o Independente agora colhe os frutos de uma conquista que vai muito além da fase ruim de Remo e Paysandu, que inclusive, foram derrotados pelo Galo Elétrico na brilhante arrancada que terminou com o título do campeonato. (DOL)
PAYSANDU x INDEPENDENTE DE TUCURUÍ
Paysandu: Favaro; Claudio Allax, Diguinho, Hebert e Sidny; Alexandre Carioca (Sandro), Vanderson, Allison (Heliton) e Andrey (Marquinhos); Mendes e Rafael Oliveira. Técnico: Roberto Fernandes.
Independente: Osmair; Lima, Adison, Guará e Fábio Gaúcho; Adenísio, Silva, Marçal e Gian (Marraquete); Joãozinho e Wegno (Moisés). Técnico: Sinomar Naves.
Local: Estádio Olímpico Mangueirão
Árbitro: Clauber José Miranda
CAro Bueres,
ResponderExcluirA gente sofre, mas não vai feito sapato sujo procurar tapetão.hehehehe
E tem mais, ai de vcs, se não fizerem campanha separatista do Estado, para vê se conseguem uma vaga na série D. Isso, que é sofrimento.
Que,que é isso,meu companheiro?.Não ponha chiclete no meu samba, rss...
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