É destaque em toda a imprensa a greve dos bombeiros do Rio de Janeiro e os acontecimentos que se sucedem desde que o governador Sérgio Cabral (PMDB), na madrugada do sábado (dia 4), de forma covarde, mandou o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) invadir o quartel e reprimir violentamente os grevistas, que se manifestavam pacificamente.
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Já na madrugada, ocorreu a vergonhosa invasão ordenada por Cabral, com lançamento de bombas e disparos de balas de fuzil. Na operação, 439 bombeiros foram presos e, desde então, estão mantidos em condições humilhantes.
Integrante da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ) passou a madrugada acompanhando o protesto dos bombeiros dentro do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no centro da cidade, e disse que só não houve uma tragédia porque o movimento é pacífico e porque os manifestantes tinham treinamento militar.
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Janira Rocha não poupa críticas ao governador do estado do Rio de Janeiro, o maior responsável pela repressão contra esse movimento legítimo dos bombeiros: “Essas pessoas que estão sendo penalizadas são as mesmas que salvam vidas em incêndios e nas praias do Rio. Ganham o pior salário da categoria no Brasil. Quero saber se o governador (Sérgio) Cabral, responsável por essa operação, consegue se alimentar em Paris com os R$ 950 que são pagos a esses homens e mulheres.”
A revolta na população é geral contra a covardia do governador. Um acampamento foi erguido em frente à Assembleia Legislativa carioca para protestar contra a violência de Cabral, pela imediata libertação dos presos e em defesa das reivindicações da categoria.
O movimento SOS Bombeiros convova toda a população brasileira a usar roupas vermelhas em solidariedade à luta heróica dos bombeiros do Rio de Janeiro.
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